5 vereadores de Cuiabá enfrentam processos de cassação
O promotor eleitoral Marcos Henrique Machado revelou nesta terça (2), em entrevista ao RDNews, que 5 vereadores eleitos e reeleitos pela Capital enfrentam representação a partir de denúncias de crime eleitoral. Ralf Leite (PRTB), por exemplo, responde a três processos, um deles impetrados por Machado e dois pela promotora Esther Loise Ferraz. Também enfrenta processo que pode culminar em cassação de registro o vereador reeleito Levi de Andrade (PP). Machado prefere não se pronunciar oficialmente sobre o rumo dos processos. Ele prefere detalhar o que pesa sobre cada um após pronunciamento da Justiça Eleitoral. "A expectativa é de que sejam julgados antes da cerimônia de diplomação", explica.
O promotor pondera que, caso o resultado saia após a diplomação e as representações sejam consideradas procedentes, o processo não será pela cassação do registro de candidatura e sim pela cassação do diploma. Os únicos dois vereadores reeleitos pelo PMDB também enfrentam processos eleitorais, sendo eles Domingos Sávio e Lutero Ponce, que preside a Câmara Municipal de Cuiabá. Os dois peemedebistas estão sendo investigados pela Polícia Federal. "Espero que a Polícia Federal tenha estes casos como prioridade", diz Marcos Machado.
O vereador reeleito pelo PPS, Ivan Evagelista, que obteve 4.145 votos, também corre o rsico de perder o mandato, apesar da Justiça Eleitoral ter julgado a representação improcedente. Acontece que o Ministério Público Eleitoral recorreu da decisão. Em todas as situações, caso o registro ou o diploma dos eleitos e/ou reeleitos seja cassado, quem assume são os primeiros suplentes de cada coligação. No caso de Evangelista, da aliança PTB-PPS, quem ficaria com sua vaga seria o hoje vereador Júlio Pinheiro (PTB), derrotado à reeleição. Se Sávio e Lutero perderam mandato, as vagas ficam com Arnaldo Penha e o vereador Mário Lúcio Guimarães, que não conseguiu novo mandato nas urnas de 5 de outubro.
Já na chapa do reeleito Levi de Andrade (PP), assumiria o vereador Marcus Fabrício (PP), outro reprovado à reeleição. Já na cadeira do estreante Ralf Leite, da coligação PRTB-PSDC, que enfrenta três representações por suposta compra de votos, assumiria o suplente Antônio Cesar da Silva.
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