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Politica Brasil
Sábado - 29 de Novembro de 2008 às 11:38
Por: Flávia Borges

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A senadora Serys Marly (PT) avaliou nesta sexta (28) à noite, em visita ao RDNews, que um dos motivos para a derrota do empresário Mauro Mendes (PR) à Prefeitura de Cuiabá foi o marketing de campanha. Segundo a petista, os assessores de Mendes não souberam explorar especialmente as presenças de personalidades nacionais que estiveram em Cuiabá para apoiá-lo. Uma das figuras que, na avaliação Serys poderia contribuir com sua mensagem, inclusive em nome do presidente Lula foi a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

"A ministra Dilma esteve aqui e eles em nenhum momento mostraram isso (no horário eleitoral). Parecia que Wilson Santos era mais candidato do presidente Lula do que Mauro Mendes", comenta a senadora. No primeiro turno, a campanha do republicano foi conduzida pelo marqueteiro Júlio Valmórbida. Já no segundo turno entrou em cena o marqueteiro Chico Santa Rita.

Serys observou ainda que sua participação no palanque de Mendes, que tinha a ex-deputada Vera Araújo como vice na chapa, só não foi maior porque precisava visitar dezenas de outros municípios. Lembra que esteve presente em 106 dos 141. "Dos 106 municípios em que subi nos palanques tanto de candidatos petistas, quanto de candidatos coligados com o PT, 74 foram vencedores", comemora a primeira senadora eleita por Mato Grosso. Serys ressalta que tomou a decisão de não atacar nenhum adversário. "Todos elogiaram minha postura, inclusive os adversários".

Gestão Maggi

Perguntada sobre o governo Blairo Maggi (PR), do qual o PT faz parte oficialmente, Serys Marly é enfática ao afirmar que o republicano tem errado em alguns setores e acertado em outros. "Ele (Maggi) tem dado passos significativos na questão ambiental. E ele tem a obrigação de fazer isso. Já em outros setores tem deixado a desejar, como, por exemplo, os impostos altíssimos cobrados na energia elétrica. Somando tudo, com os cálculos por dentro, o consumidor paga cerca de 47%. Isso não existe em lugar nenhum do Brasil", critica. Ela lembra que, ainda enquanto deputada estadual, apresentou um projeto pela redução da alíquota de ICMS sobre energia e telefonia e diz ter esperança que o governador Maggi, já na metade do segundo mandato, venha a cumprir essa promessa feita na campanha de 2002.

A senadora descarta a possibilidade de disputar o governo estadual em 2010. Ela já concorreu ao posto em 2006 e foi derrotado pelo próprio Maggi. Garante que tentará a reeleição. "Tentarei a reeleição com certeza". Para a parlmentar, diversos nomes poderiam representar o PT num eventual projeto de candidatura própria ao Palácio Paiaguás. Pondera que o PT tem, entre as opções, o nome do deputado federal Carlos Abicalil. Admite também que, numa composição com o PR, a legenda petista pode até apoiar o nome de Luiz Antonio Pagot, ex-secretário de Estado de Infra-Estrutura, Casa Civil e Educação e diretor-geral do Dnit. "Existem muitos nomes. De Carlos Abicalil a Luiz Antonio Pagot", destaca a senadora.





Fonte: RD News

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