Sérgio Ricardo confirma que é candidato e não quer Pagot no comando do PR

Manter o empresário Moisés Sachetti no comando do PR de Mato Grosso. Este vem sendo o principal objetivo do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo que não concorda com a possibilidade do presidente do Dinit – Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre -, o economista Luiz Antônio Pagot assumir o comando do partido. Em entrevista ao programa “Chamada Geral”, da rádio Cuiabana FM e ancorado pelo ex-deputado federal Lino Rossi, o parlamentar disse que é candidato ao governo do Estado, e que não disputou a prefeitura por entender que as pesquisas já apontavam a vitória do prefeito reeleito Wilson Santos, do PSDB.

O principal assunto abordado no programa foi com relação a possibilidade de Moisés Sachetti, que viu seu irmão perder a reeleição à Prefeitura de Rondonópolis deixar a presidência do PR para voltar a ser secretário de Estado no governo Blairo Maggi. Sérgio Ricardo é totalmente contra e garante que vai brigar para que isso não aconteça.

“Não vou aceitar mudanças no Diretório Estadual do partido. O Moisés está fazendo um excelente trabalho e merece continuar a frente do diretório, assim como todos os seus parceiros”, disse enfatizando ser contra a entrega do cargo para o economista Luiz Antônio Pagot. “O Pagot já tem o que fazer em Brasília. Deixa ele lá”, defendeu.

A intransigente defesa de Sérgio Ricardo tem um motivo e muito especial. É que Pagot, candidato declarado ao governo do Estado assumindo a presidência do partido teria mais condições de manobrar junto aos militantes para garantir seu nome ao governo. “É claro que isso iria acontecer. Também sou candidato e o melhor é que possamos trabalhar em condições de igualdade”, esclareceu.

Ao falar sobre sua pretensão em disputar o governo do Estado, Sérgio Ricardo disse não ver problema alguma em disputar a vaga dentro do partido com Luiz Antônio Pagot. “Sempre defendi o diálogo, o debate. Acho salutar termos dois concorrentes. Temos ai o exemplo dos Estados Unidos, onde Barack Obama e Hilary Clinton disputaram onze meses a pré-convenção e após a definição do nome de Obama, o partido partiu unido para a sua vitória. O PR tem de seguir este exemplo”, ensinou.