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Politica Brasil
Quinta - 27 de Novembro de 2008 às 13:38
Por: Andressa Boa Sorte

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Em sessão na Assembléia nesta quinta (27), o controvertido Gilmar Fabris (DEM) subiu à tribuna para pedir ao seu partido "discussões maiores". Fabris se refere ao relacionamento do democratas com o PR do governador Blairo Maggi. As "desavenças" estão aflorando à medida que a discussão sobre o pleito de 2010 vem à tona.

Ele se posicionou contra a idéia de rompimento com o governo Blairo Maggi. Lembrou que o seu partido apóia o "rei da soja" desde a campanha de 2002 e que a administração tem aprovação popular. Ele próprio abriu discussão sobre o processo eleitoral de 2010 e, ao mesmo tempo, pondera que é "muito cedo" para se debater a sucesão pois agora é que os deputados e o governador concluíram 50% do mandato.

Sobre cargos, Fabris disse que, se necessário, ele próprio abre mão das indicações feitas na estrutura do governo. Condenou, numa referência aos comentários de rompimento do DEM com o PR do governador, a expressão "ameaça", para quem é algo nojento. "Não tem palavra mais nojenta que a palavra amaeça. Se alguém me ameaçar eu vou na casa dessa pessoa e digo que quero morrer no mesmo dia, já encomendo enterro e tudo mais", ironiza o deputado.

O parlamentar saiu em defesa de Jayme e diz que o DEM quer candidatura própria ao governo estadual. Faz questão de dizer que o PSDB não está em nenhum plano de apoio de seu partido. Condenou, por exemplo, a aliança nacional e classificou de "bola murcha" o governador de São Paulo, José Serra, uma das opções do tucanato para a disputa a Presidência da República e que pode vir a ter apoio do DEM. Segundo ele, Serra levaria uma "surra" da ministra Dilma Rousseff, provável candidata do PT à sucessão do presidente Lula.





Fonte: RD News

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