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Politica Brasil
Quarta - 26 de Novembro de 2008 às 06:59

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O novato Partido da República, mesmo na condição de maior legenda do Estado em número de futuros ocupantes de cargaos eletivos - elegeu 33 prefeitos, 17 vice e 228 vereadores -, já enfrenta crise interna. O executivo Luiz Antonio Pagot, um dos pré-candidatos da legenda republicana ao Palácio Paiaguás, pediu a presidência do partido para Moisés Sachetti.

O DEM, sob a presidência estadual de Oscar Ribeiro, também enfrenta divergências. No geral, os líderes dos principais partidos já iniciam verdadeira queda-de-braço em busca de poder interno visando as eleições majoritárias de 2010.

Nos bastidores, Pagot tem dito que precisa de um PR com mais ação política, articulação e disposição para o diálogo. Ele não tem visto essa despreendimento no presidente estadual, Moisés Sachetti, que assumiu o comando da agremiação no ano passado sob indicação do governador Blairo Maggi. Sachetti não gostou da "enquadrada" que recebeu de Pagot. Por causa disso, o clima é de racha na cúpula republicana.

Pagot e Sachetti ficaram de voltar a travar novo diálogo pessoalmente no próximo sábado. O ex-secretário de Infra-Estrutura, Casa Civil e educação do governo Maggi diz correr contra o tempo. É que, como preside o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (Dnit), ele permanece mais em Brasília do que em solo mato-grossense. Por isso, resolveu, desde já, deflagrar sua pré-candidatura à sucessão estadual e acha importante ele próprio assumir as rédeas do PR. Pagot dependerá agora de um parecer de Maggi quanto a seu pleito de presidir o partido.

Enquanto isso, Oscar Ribeiro, dirigente do DEM que elegeu 24 prefeitos, 15 vice e 164 vereadores, vive sob tiroteio de democratas do interior. Eles reclamam que a cúpula do partido não os dão apoio político. Também criticam o senador Jayme Campos, que se preocupou com a campanha dos irmãos Júlio e Dito Paulo, derrotados a prefeito em Várzea Grande e Jangada, respectivamente, em detrimento das demais candidaturas. Alguns defendem o que chamam de "reoxigenação" no comando do DEM, com a substituição de Oscar Ribeiro, conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado.

Executiva resiste idéia de tirar presidente

Membros da Executiva regional do PR revelam que causou mal-estar no partido a notícia sobre estratégia de Luiz Pagot em pleitear o comando da sigla. Avisam que Moisés Sachetti não deixará o cargo, a não ser que seja destituído pela direção nacional. Admitem que, nos bastidores, Pagot bate duro para presidir a agremiação, inclusive sob incentivo do empresário Mauro Carvalho, um dos articuladores da campanha derrotada de Mauro Mendes a prefeito de Cuiabá nas eleições de segundo turno.

Integrantes do comando do PR garantem que, apesar de todas evidências contrárias, não há crise interna. Anunciaram até um "grande encontro" regional para 19 de dezembro, com a presença do governador Maggi, das bancadas do PR na Câmara Federal e na Assembléia, de prefeitos e de vereadores eleitos, além dos representantes dos 139 diretórios constituídos. Observam que o encontro está sendo viabilizado por meio de seu presidente Moisés Sachetti junto com Maggi.





Fonte: RD News

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