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Politica Brasil
Terça - 25 de Novembro de 2008 às 16:40
Por: Flávia Borges

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Sérgio, Joana e Maria Fernanda, que pediram cassação do registro de Pátio, lembram que não trabalham para partido e evitam "bate-boca"

Os promotores eleitorais de Rondonópolis, Sérgio Silva da Costa, Joana Maria Bortoni Ninis e Maria Fernanda Correa da Costa, preferem o silêncio a comentar as declarações do prefeito eleito, deputado Zé do Pátio (PMDB), que os colocou sob suspeição.

Responsáveis pela investigação sobre denúncia de compra de votos pela coligação do peemedebista, os três membros do MPE pediram a cassação do registro do prefeito eleito. Inconformado, Pátio listou procedimentos considerados estranhos dos promotores que, segundo ele, estariam agindo com parcialidade. Por meio de assessoria de imprensa, os promotores se limitaram a informar que o MPE não trabalha para qualquer partido político e que não vão ficar "batendo boca" com Pátio.

Em sua defesa no processo apresentada nesta segunda, o peemedebista colocou sob suspeição os promotores eleitorais, alegando que as investigações conduzidas por eles acerca de denúncias sobre possível compra de votos foram totalmente nulas, tendenciosas e direcionadas. Os advogados Valber Melo, Huendel Wender e José Pereira Neto pedem a substituição dos promotores de Rondonópolis e alegam que possuem provas sobre a má condução dos trabalhos de investigação.

Segundo os assessores jurídicos, a ação que originou a representação contra Pátio foi totalmente arbitrária e ilegal, pois a Polícia Militar efetuou busca na casa de um cidadão sem qualquer autorização judicial. Eles dizem ainda que, como não houve qualquer prisão em flagrante, não há nada que configure crime eleitoral. Outro ponto levantado pelos advogados de Pátio diz respeito a várias denúncias por compra de votos contra o adversário, prefeito Adilton Sachetti (PR), derrotado nas urnas.

Durante a campanha, foram apreendidos cerca de R$ 1,2 milhão no comitê de Sachetti. Os promotores eleitorais não teriam achado qualquer irregularidade no montante apreendido, o que, segundo a assessoria jurídica de Pátio, demonstra claramente "perseguição" ao peemedebista.





Fonte: RD News

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