Setor de segurança terá prioridade máxima em 2009, diz Diógenes Curado

O secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado Amaral, em audiência realizada hoje com outros secretários de Estado e deputados, defendeu o aumento das verbas orçamentárias para o setor de segurança e anunciou uma série de ações que serão desenvolvidas pasta em 2009, que terão prioridade máxima.

Segundo Curado, a crise financeira, em princípio, não atingirá a Sejusp, cujas verbas contidas na Lei Orçamentária Anual (LOA) saíram de R$ 672 milhões para um patamar de R$ 826 milhões, o que representa um aumento de R$ 154 milhões.

Entre as ações da Sejusp, Diógenes destacou a ampliação do número de bases comunitárias da Polícia Militar, a realização de concursos públicos para várias áreas da segurança. Ele discutiu também sobre a questão do sistema prisional e anunciou a construção de novos presídios, além de novos Centro Sócio Educativo em cinco municípios de Mato Grosso.

Secretários e deputados se reuniram nesta terça-feira (25) para discutir a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2009. De acordo com o relator do orçamento, deputado José Riva (PP), esta é uma oportunidade para que os secretários discutam publicamente e de forma transparente quais os problemas enfrentados por eles na pasta.

“Vimos o secretário de Segurança falando sobre os programas que pretende executar, as deficiências que tem das cadeias e eu tenho uma idéia de alocar recursos para que os municípios pólos que tenham comarca possam ao menos ter uma cadeia decente, porque a maioria não tem condições de realizar isso com recursos próprios, então o Estado precisa disponibilizar o orçamento para que em parceria com os municípios possa aperfeiçoar as cadeias”, declarou Riva.

O progressista também prometeu para garantir mais recursos para as áreas de Cultura e Turismo e durante a audiência solicitou a presença dos secretários da pasta, Paulo Pitaluga e Yuri Bastos, respectivamente.

Isso porque, o orçamento da Cultura será igual ao do ano passado: R$ 14,2 milhões e para a Secretaria de Turismo passou de R$ 8 milhões para R$ 9,5 milhões, aumento considerado irrisório.

“Na verdade isso é uma proposta e o poder legislativo tem o poder de alterá-la, e vou trabalhar para melhorar o orçamento não só da Cultura, mas como o do Turismo, que é uma área que eu pretendo trabalhar. Temos que acabar com o varejinho. Apresentar R$ 200 mil de emendas para brigar por uma obra ou outra, temos que trabalhar com um macro e dentro deste macro a Cultura e o Turismo são prioridades na minha discussão”, avaliou Riva.