Crédito volta a aumentar no Brasil e alcança 40,2% do PIB
"Esse comportamento esteve associado a alterações nas condições de oferta e demanda, refletindo desdobramentos da crise financeira internacional", apontou o BC, em nota.
Na comparação do volume de crédito com o PIB, a relação estava em 39,1%, em setembro, e em 33,6%, em outubro de 2007, apontou o documento.
A autoridade monetária afirmou ainda que as incertezas no cenário, motivadas pela crise, causaram uma retração na oferta de crédito em linhas específicas, como os adiantamentos a exportadores, além de endurecer as regras para novos empréstimos.
"Nos financiamentos e arrendamentos de veículos a pessoas físicas, esse posicionamento resultou na redução de prazos de contratação e na exigência de maior aporte de recursos por parte dos tomadores", explicou o BC.
Com o crescimento de 2,9% no volume de crédito ofertado em outubro, o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, observa que o País já se encontra quase no mesmo patamar que o cenário antes da crise financeira mundial. "Não se pode dizer que já atingimos as taxas pré-crise, mas estamos próximos disso", avaliou.
Na segunda-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia afirmado que o volume atual de crédito já atinge 80% do patamar em que vigorava antes do estouro da fase aguda da crise financeira mundial.
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