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Politica Brasil
Terça - 25 de Novembro de 2008 às 07:14
Por: Flávia Borges

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O procurador do Estado Francisco de Assis dos Santos, o Diá (PT), prefeito eleito de Ribeirão Cascalheira (a 547 km de Cuiabá), teve o registro de candidatura cassado nesta segunda (24) pelo juiz eleitoral Walter Tomáz da Costa, sob a acusação de capitação ilícita de sufrágio, ou seja, compra de votos. Com a cassação de Diá, seu adversário Adário Carneiro Filho (DEM), que contou com o apoio do prefeito José Adson de Sousa (PR) e é marido da vice Maria Dantas Carneiro, é quem assume o cargo, já que foi o segundo colocado nas eleições de 5 de outubro. Diá foi prefeito de Canarana entre 83 e 88.

Recentemente, em visita ao RDNews, Diá se defendeu da acusação e levantou suspeitas sobre a postura do juiz eleitoral, quanto ao que chamou de "parcialidade" - veja aqui. Segundo o processo que pedia a "cabeça" de Diá, um eleitor chamado Milton Alcântara de Oliveira teria sido flagrado comprando votos em seu nome.

Advogado não concorda e irá recorrer da decisão

O assessor jurídico do prefeito eleito de Ribeirão Cascalheira, Heitor Corrêa da Rocha, reagiu de imediato à decisão do juiz de cassar o registro de seu cliente. Disse que o petista vai recorrer. Segundo Heitor, "o fato é uma besteira, uma armação contra Diá". Ele afirma que já está preparando o recurso para ingressar junto à Comarca local. Depois, se não obtiver êxito, baterá a porta do Tribunal Regional Eleitoral.

Ele reforça ainda as suspeitas do procurador do Estado contra o juiz eleitoral Walter Tomáz da Costa, acerca de envolvimento com seu adversário e quem denunciou a "farça", Adário Carneiro Filho. "Estamos tomando providências contra o juiz", limitou-se a dizer Heitor, inconformado com a cassação do prefeito eleito.





Fonte: RD News

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