Sucessão na AMM pode rachar base do governo
A sucessão dentro da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), entidade que congrega todos os 141 municípios e agregação de partidos e aliados políticos será uma prévia do que poderá acontecer em 2010, caso os partidos aliados não consigam novamente discutir um arco de alianças para enfrentar a sucessão do governador Blairo Maggi.
O nível de rejeição mútua é tamanho que o PR optou por ter um candidato único, no caso o prefeito de Terra Nova do Norte, Manoel Freitas que foi escolhido entre seis pré-candidatos dentro do próprio partido, que elegeu 33 prefeitos, ou seja, menos de 30% do total de prefeituras e acabou fechando as portas para um possível entendimento.
Enquanto o PR procura sair na frente pela disputa de um dos mais importantes cargos na estrutura pública por causa da política municipalista implementada pelo governador Blairo Maggi, o PP que lançou Pedro Ferreira, de Jauru, deve conquistar outros 23 votos dos Democratas e conversa ainda com o PMDB e o PSDB. Esses 4 partidos juntos somam mais de 70 prefeitos, ou seja, a metade das prefeituras municipais existentes.
Caso se confirme as conversações entre o PP do deputado José Riva, o DEM do senador Jaime Campos, o PMDB de Carlos Bezerra e Silval Barbosa e o PSDB, de Wilson Santos, provavelmente a oposição vai impingir mais uma derrota ao governador Blairo Maggi e ao seu partido que atropela os entendimentos com decisões precipitadas.
Outro nome que pode surpreender e se tornar força dentro do PR, é o prefeito eleito de Nortelândia, Neurilan Fraga, que se lançou candidato desde o princípio, mas preferiu ficar nos bastidores aproveitando o trânsito que tem junto a outras grandes partidos como o DEM, já que seu irmão José Domingos Fraga é deputado estadual, e também já foi militante do PMDB.
Até a escolha será preciso aguardar para ver como será a sucessão na AMM.
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