Mairno Franz é mais rico dos 141 novos prefeitos de MT
Dos 141 prefeitos eleitos e reeleitos no Estado e que serão empossados em 1º de janeiro, o mais rico é Marino Franz (PPS), de Lucas do Rio Verde, revelam dados oficiais do Tribunal Regional Eleitoral. Ele é um dos principais produtores de soja do médio-norte mato-grossense. Declarou que seu patrimônio soma oficialmente R$ 46,8 milhões. Por outro lado, o mais pobre dos novos gestores é o petista Edison Rosso, de Tabaporã. Ele afirma que seus bens valem R$ 734. O curioso é que sua profissão é de administrador. Paranaense de Ribeirão Claro, Rosso lista dois terrenos no município de Alto Piquiri, em sua terra natal. Rosso venceu as eleições com 2.631 votos, contra o republicano Edivaldo Semensato, que teve 2.212.
Já Marino Franz relaciona como patrimônio pessoal 303 itens. Inclui fazendas em Nova Mutum, Tababopã, Tapurah, Ipiranga do Norte e Lucas do Rio Verde, empresas, veículos, maquinários e equipamentos agrícolas. O socialista teve 11.819 votos (73,11% dos votos válidos).
A empresária e produtora agora prefeita eleita de Campos de Júlio (a 506 km de Cuiabá), Claides Lazaretti Masutti (PMDB), e a segunda mais abastada. Seus bens chegam a R$ 30,8 milhões. A peemedebista que está entre as oito prefeitas eleitas no Estado. Ela desbancou nas urnas o democrata Zé Odil (DEM). Teve 1.660 votos, enquanto o democrata ficou com 1.550. Em terceiro dos mais ricos vem o pecuarista Wanderlei Farias, de Barra do Garças (PR), com um patrimônio de R$ 13,9 milhões. Ele é ex-prefeito de dois mandatos. Desta vez obteve 14.849 votos (50,4%).
Também acumula patrimônio considerável o ex-deputado federal e pecuarista e prefeito reeleito de Pedra Preta (a 244 km de Cuiabá), Augustinho de Freitas (PR). Ele declara que seus bens representam R$ 13,1 milhões. Freitas assegurou novo mandato ao obter 4.300 votos (76% dos válidos).
Mais pobres
No quadro dos "pobres" financeiramente, além de Edison Rosso, figuram o prefeito reeleito de Campo Verde (a 138 km de Cuiabá), Dimorvan Alencar Brescancim (PR), que disse possuir bens de apenas R$ 10 mil. Ele ganhou na disputa com 9.254 votos, contra o ex-prefeito Onéscimo Prati (DEM), que teve 8.788. O terceiro mais pobre é Valdecir Kemer, o Gauchinho (PT), de Jangada (a 73 km de Cuiabá). Ele acumula R$ 15 mil em bens. Com 3.405 votos, o petista ganhou do prefeito e irmão do senador Jayme Campos, Dito Paulo (DEM). José de Souza (PP), o Filut, eleito em Indiavaí (a 267 km da Capital), e Bertilho Buss (PSDB), em Rondolândia (a 1.100 km de Cuiabá) contam com patrimônio de R$ 30 mil cada.
Em quinto lugar entre os prefeitos "mais pobres" está Silvio Souto Felisbino (PP), que avalia seus bens em R$ R$ 35 mil. Há alguns que não declararam bem algumm, como os empresários Eduardo Zeferino (PR), eleito prefeito de Dom Aquino (a 133 km de Cuiabá), e José Alcir Paulino (PP), de Juara (a 697 km da capital), assim como a ex-primeira-dama e agora prefeita de Lambari D´Oeste, Maria Manéa da Cruz (PP), e Neurilan Fraga (PR), de Nortelândia.
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