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Politica Brasil
Segunda - 24 de Novembro de 2008 às 07:26

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Críticas a política de segurança pública, mais precisamente sobre a greve da Polícia Civil, feitas pelo senador Jaime Campos da Tribuna do Senado, exasperou o já combalido relacionamento entre o Democrata e o PR. A resposta do Chefe da Casa Civil, major Eumar Novacki, através da imprensa foi interpretada como um desrespeito ao senador que é ex-governador e foi eleito na chapa com Blairo Maggi com mais de 800 mil votos.

Jaime não esconde o descontentamento, desde 2002, com o tratamento dispensado a ele e ao partido pelo governo Blairo Maggi e teria dito a Luiz Antônio Pagot, que, diga-se de passagem, é seu primeiro suplente, o que garantiria ao mesmo, numa eventual eleição de Jaime Campos, quatro anos de mandato como senador da República, podendo ainda ter Maggi como o outro senador nas três vagas existentes por Estado, da dificuldade em se sentar para uma conversa a respeito de 2010. A cavalheiro, o senador tem seu mandato previsto até o início de 2015.

O mesmo sentimento nutre Carlos Bezerra que vê no PMDB uma válvula de escape, ou seja, ter candidatura própria em vez de acompanhar outra candidatura que tem muito mais chances de não cumprir com os compromissos.

Bezerra chegou a citar que haveria um suposto acordo entre Blairo Maggi e Silval Barbosa para que o segundo assuma o governo de Mato Grosso por um ano e possa então ser candidato a reeleição. O assunto, no entanto, não foi confirmado publicamente por nenhum dos dois.

Como Silval Barbosa (PMDB), atual vice-governador, era deputado estadual no primeiro mandato do governador Blairo Maggi, que tinha Iraci França como a então vice-governadora, assumindo em definitivo não estaria impedido de ser candidato ao governo, fato que aconteceu com vários governadores de todo o Brasil.





Fonte: A Gazeta

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