Pagot se diz preparado para ser candidato a governador em 2010
O diretor geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antônio Pagot, se disse preparado para ser candidato a governador e aproveitou para rebater as declarações do deputado Sérgio Ricardo (PR), sobre o partido querer colocar nomes “goela abaixo da população”.
“Apresentamos para a sociedade e o partido a disposição de disputar a eleição em 2010. Tenho ouvido comentários que foi goela abaixo, e não é isso. Eu simplesmente fui ao governador e disse que estava colocando meu nome para disputa em 2010. E tenho trabalhado isso. Tento conquistar na rua, no partido e vou conquista no arco de aliança. Então não tem nada de goela abaixo. (...) Qualquer um dentro do PR tem esse direito. Já disse isso no partido”, afirmou.
Ainda sobre os critérios de escolhas dos nomes dentro do partido, Pogot disse que a sugestão de Sérgio Ricardo (PR) para que sejam feitas pesquisas deverá ser acatada pelo presidente do PR, Moisés Sachetti, "que já estava trabalhando nisso". Ele ainda finalizou: "sem maiores comentários sobre isso", sem querer prolongar o assunto.
"Eu só tenho a dizer à sociedade que estou preparado para disputar o governo do Estado, preparado administrativamente, como gestor. Na política você nunca está preparado. É um eterno aprendizado. Também ninguém vai dizer que fui omisso", destacou.
No entanto, Pagot está consciente das dificuldades já que antes terá a disputa interna, depois terá que convencer o arco de aliança e principalmente a sociedade. "E vou fazer o diálogo que precisa ser feito. Vou me estruturar da maneira mais consistente que isso possa representar. Estou à disposição da sociedade. Com toda minha dedicação, todo meu altruísmo, minha capacidade de trabalho. Se eu for o candidato do partido do arco de aliança, ótimo. Se não for, também vou continuar determinado trabalhando por Mato Grosso e pelo Brasil", enfatiza.
Sobre sua ausência no Estado, em função do cargo exercido no Dnit, Pagot diz que está preocupado em cumprir sua missão no órgão e afirmou que se sua preocupação fosse apenas política teria se mantido no comando da Secretaria de Estado de Educação, já que segundo ele, seus trabalhos apareceriam ainda mais.
“Eu estou cumprindo a minha missão no Dnit e não tive nenhuma preocupação política quando estive na Seduc. Montei uma equipe fantástica que levei para lá. (...) E iríamos realizar o que eu chamava de pequena revolução na educação de Mato Grosso, não só na reestruturação física, mas também na reestruturação educacional. Se fosse pensar em substituir o governador Blairo Maggi e nas pretensões política a Seduc seria o melhor lugar”.
Para Pagot, é importante ter um mato-grossense à frente do Dnit, mas reconhece que isso o afasta do Estado. “São 230 mil contratos no Brasil todo, não só na área de transporte, mas de hidrovias e ferrovias. Por isso, vou passar a maior parte do meu tempo em Brasília. Fiz uma conta e tenho 100 dias para trabalhar até março de 2010 em Mato Grosso”, revela
Com relação às críticas sobre as obras do Dnit não chegarem a Mato Grosso, Pagot diz que “entende a ansiedade do povo, mas as obras vão chegar”.
Pagot aproveitou também para afirmar que pretende dar continuidade ao processo político, efetivamente e destacou o trabalho do governador Blairo Maggi. “Podemos ter falhas, mas Maggi fez muito nesses seis anos, se comparar com outros mandatos, foi um show de obras”, afirmou.
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