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Politica Brasil
Quarta - 19 de Novembro de 2008 às 08:39

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A reeleição do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, que deu força para o tucanato sair do lona e começar a voar rumo a 2010, e a reação rápida do PR de abastecer e acelerar com Luiz Antonio Pagot para não ficar para trás, começam a desenhar o quadro das eleições majoritárias, quando estarão em jogo duas das três cadeiras de senador por Mato Grosso com seus dois suplentes cada e mais a de governador com seu vice.

Aliados de Santos e de Pagot já iniciaram os confrontos. Por enquanto, são brigas de dois Palácios: do Alencastro, sede da Prefeitura da Capital, e do Paiaguás, do governo do Estado, hoje sob Blairo Maggi, principal incentivador do nome de Pagot.

Para não "queimar" etapas e prejudicar a estratégia do recém-reeleito Santos, o PSDB faz rodeios, apesar de já tê-lo anunciado como pré-candidato a governador. No fundo, sabe que o prefeito é o único nome com visibilidade eleitoral para o enfrentamento contra a turma da botina, principalmente após a nova vitória no segundo turno numa disputa com o empresário Mauro Mendes. O complicador é que Santos terá de partir para "ou tudo ou nada". Se for candidato mesmo, até abril de 2010 ele será obrigado a renunciar ao mandato de prefeito, salvo mudanças da lei, já que tramita no Congresso Nacional proposta de unificar as eleições.

Maior legenda no Estado em número de ocupantes de cargos eletivos, o PR, que garantiu 33 das 141 prefeituras, deve mesmo construir seu projeto majoritário com Pagot, diretor-geral do Dnit e ex-secretário do governo Maggi das pastas de Infra-Estrutura, Casa Civil e Educação. Apesar disso, há divergências internas por causa do fortalecimento do nome de Sérgio Ricardo, presidente da Assembléia. Com sua inelegibilidade por três anos, decretado pela Justiça em primeira instância, Mauro Mendes, já passa a ser descartado como alternativa do PR para 2010.

Fora o PSDB e o PR, outras siglas também ensaiam candidatura a governador, mas de forma tímida. O PMDB, por exemplo, tem como opção o vice-governador Silval Barbosa e começa a surgir também um grupo em defesa do prefeito eleito de Rondonópolis, Zé do Pátio. O PT fala no nome da senadora Serys Marly, já derrotada ao Paiaguás em 2006. O DEM, enfraquecido com a derrota da família Campos nas eleições municipais deste ano, tende a se juntar com o tucanato, motivado por questões paroquiais e pela "costura" nacional. Mesmo assim, mantém o nome do senador Jayme Campos na discussão.

Para não ser excluído do debate, o PPS alimenta o nome do deputado estadual Percival Muniz. Há também nomes tidos como "apolíticos", como do juiz federal Julier Sebastião da Silva, que são mencionados nos bastidores como possíveis candidatos a governador.





Fonte: RD News

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