Membros do TRE "embolsam" R$ 10 mil por mês
O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral, formado por 8 membros-titulares, faturaram alto nestas eleições. Eles ganham por sessão. São R$ 663 por cada encontro. Não importa o tempo que a sessão dure. Entre julho e outubro, período da campanha que elevou a carga processual do TRE, os juízes-membros participaram de uma média de 15 sessões mensais. Essa agenda intensa rendeu a cada um cerca de R$ 40 mil, ou seja, R$ 10 mil mensais. O presidente do TRE-MT, Leônidas Monteiro, por exemplo, recebeu mais de R$ 30 mil mensais, já que conta com salário de R$ 22 mil como desembargador do Tribunal de Justiça, assim também como o desembargador Manoel Ornellas, vice-presidente do TRE-MT.
Fora do período eleitoral, o número de sessões cai para 8. Ainda assim, a remuneração dos membros do Pleno do TRE não é inferior a R$ 5 mil. São os chamados jetons. Eles acumulam subsídios com cargos fora da Justiça Eleitoral. Além de Leônidas e Ornellas, compuseram o Pleno durante a campanha eleitoral a juíza federal Adverci Rates Mendes de Abreu, os juízes de Direito, Alexandre Elias Filho e José Zuquim Nogueira, os juristas João Celestino Corrêa da Costa Neto e Renato César Vianna Gomes, além da procuradora regional eleitoral Léa Batista de Oliveira.
Eleito para permanecer no cargo de novembro de 2006 a novembro deste ano, o jurista João Celestino Corrêa já cedeu lugar a substituta Maria Abadia Pereira Aguiar. Ele é o que tem mais "tempo de casa", já que compõe o Pleno desde 2006, assim como Renato Vianna. Logo em seguida está o juiz Alexandre Elias Filho, que ocupa o cargo desde janeiro do ano passado e deixará o posto no começo do próximo ano.
Leônidas preside o TRE até abril do ano que vem. Na atual composição do Pleno, a última a deixar o cargo será a procuradora Léa Batista, que permanece no cargo até setembro de 2010.
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