Campos Neto quer fim da intolerância religiosa
Nas últimas três décadas, inúmeras religiões surgiram Brasil. Com isso, também, cresceram, as denúncias de discriminação e intolerância religiosa praticadas por grupos, entidades, instituições, indivíduos e até mesmo pelo Poder Público contra diversas crenças. Preocupado com esta situação, o deputado Campos Neto (PP) apresentou um projeto de lei, que institui a data de 21 de janeiro, como o Dia de Combate à Intolerância Religiosa no Estado.
O parlamentar assinalou que para proteger esta parcela da sociedade, já existe no País, a Lei nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007. Em referência a data escolhida para combater o extremismo contra os fiéis de Mato Grosso, ele explicou que é em virtude do assassinato de uma mãe-de-santo, em Salvador-BA, praticado por fanáticos.
“Precisamos erradicar a desinformação e o preconceito. Dar fim, em informações errôneas sobre algumas religiões, sobretudo as que possuem um menor número de adeptos em nosso país”, discorreu o pepista ao falar da importância da harmonia entre as pessoas. “Cada um de nós tem a sua opção religiosa e alguns optam, inclusive, por em nada crer. O dever do Estado em um país livre é o de garantir a liberdade de crença e permitir que cada um possa professar sua fé”, complementou Campos Neto.
Em sua justificativa, o deputado disse que apresentou a propositura, primando por uma convivência pacífica e respeitosa entre os integrantes das diversas religiões do país, o que segundo ele, não poderia ser diferente, dada a diversidade étnica brasileira.
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