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Politica Brasil
Quinta - 13 de Novembro de 2008 às 09:43

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Blairo Maggi, principal "estrela" do novato PR, está determinado agora a não disputar mais cargo eletivo em 2010. As derrotas no pleito deste ano de seus dois principais aliados - Adilton Sachetti, em Rondonópolis, e Mauro Mendes, em Cuiabá -, deixou o governador desmotivado e chateado.

Ele tem dito a amigos mais próximos que não quer mais saber de política. Seu objetivo é retomar a iniciativa privada. Maggi é diretor-presidente do Grupo Amaggi, que detém um conglomerado de empresas e ostenta o ranking de maior produtor de soja do mundo.

Por ter "mergulhado" na campanha de Mendes e, principalmente de seu compadre Sachetti, quer perdeu a reeleição num embate duro com o deputado Zé do Pátio, o governador acabou "arranhado" politicamente. Criticou, mas também recebeu críticas.

Maggi começou sua trajetória na vida pública em 1998, quando se elegeu primeiro suplente de senador de Jonas Pinheiro (já falecido). Depois, veio a ser governador. Está no segundo mandato, ambos conquistados no primeiro turno. Sobre o próximo pleito, ele admitia, em princípio, concorrer ao Senado, com abertura de duas das três cadeiras, e até mesmo compor chapa majoritária à Presidência da República. Hoje, já pensa diferente. Pessoalmente, está disposto a sair do páreo, apesar da insistência de aliados mais próximos de que não pode abandonar o barco.

Maggi quer sair do cenário político de 2010 da condição de candidato. Sua expectativa agora é quanto à polêmica proposta que tramita no Congresso Nacional sobre prorrogação de mandato até 2012, como forma de unificar as eleições no país. Se o projeto for aprovado, conforme o presidente Lula assegurou para o governador, em conversa de bastidores, o "rei da soja" continua à frente do Palácio Paiaguás por mais dois anos.

De todo modo, Maggi vai se empenhoar para "fazer" o sucessor. Trata-se do ex-funcionário e ex-secretário de Estado de Infra-Estrutura, Casa Civil e Educação, Luiz Antonio Pagot, hoje diretor do Dnit, a cobiçada autarquia que cuida das rodovias do país. O fato de Maggi recuar do senatória deve motivar outros políticos a entrarem no páreo, como, por exemplo, o deputado federal Wellington Fagundes, que está no quinto mandato, pertence ao mesmo partido do governador e representa a Grande Rondonópolis.





Fonte: RD News

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