Tribunal de Contas detecta 53 irregularidades na Defensoria Pública
Um novo relatório da equipe técnica do Tribunal de Contas do Estado aponta 53 irregularidades no balancete de 2007 da Defensoria do Estado, sob o comando de Helyodora Karoline Rotini, que vão desde falhas em licitações, suposto superfaturamento, despesas ilegais e até duplicidade de pagamento.
Categoricamente, o novo relatório demonstra que diversas irregularidades levantadas preliminarmente pelo TCE foram resolvidas. Isso porque, no início de outubro, os auditores chegaram a detectar 70 ações de mau uso do dinheiro público e que culminariam em prática de improbidade administrativa, durante uma inspeção na Defensoria.
São irregularidades que passam pelas despesas de coquetel, buffet e refrigerantes com valores de R$ 3,1 mil, superfaturamento de 136,42% em despesa de locação de veículo e a falta de bilhetes de passagens aéreas que comprovariam viagens feitas por conta da administração. As acusações envolvem também o subdefensor público-geral Clodoaldo Aparecido de Queiroz e o corregedor-geral Fábio Guimarães.
A denúncia foi protocolada no Ministério Público que insvestiga as ações. E o assunto gera polêmica, principalmente entre os deputados que já ensaiam até o pedido de CPI para apurar a situação na Defensoria.
Karol Rotini disputa um novo mandato à frente do órgão por mais dois anos. Ele concorre à reeleição, enfrentando o procurador Djalma Sabo Mendes. Amanhã os defensores que atuam em Cuiabá e Várzea Grande vão participar da segunda fase da votação para registrar a preferência.
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