Silval e Bezerra travam "guerra" para definir destinos do PMDB
O PMDB de Mato Grosso saiu fortalecido das urnas, mas vive divisão interna que coloca em risco o projeto 2010 do partido. O presidente regional, deputado federal Carlos Bezerra, e o vice-governador, Silval Barbosa, travam "queda de braço" para definir os destinos da agremiação para suceder o governador Blairo Maggi (PR).
A aparente unidade publica esconde uma luta, quase fratricida, nos bastidores, envolvendo membros dos dois lados. Silval Barbosa vem conseguindo avançar no grupo ligado a Bezerra, principalmente junto aos chamados históricos. Ele conquistou, por exemplo, a simpatia de membros como Elarmim Miranda, Levi Machado, Clóvis Cardoso, Nico Baracat e Genilto Nogueira. Este último já pertence ao grupo do vice-governador.
Na matemática do resultado das eleições municipais, pode-se dizer que houve uma espécie de empate técnico entre os dois. Silval Barbosa conseguiu eleger o deputado estadual Juarez Costa à Prefeitura de Sinop, enquanto Carlos Bezerra emplacou o deputado estadual Zé do Pátio no comando de Rondonópolis. Esse equilíbrio pode ser constatado também na divisão dos outros 19 prefeitos eleitos pela legenda em Mato Grosso.
Os prefeitos eleitos de Vila Rica, Naftaly Calisto da Silva, de Sorriso, Chicão Bedin e Guarantã do Norte, Mercidio Panosso, são vinculados a Silval Barbosa, enquanto os de Poxoreo, Ronan Figueiredo Rocha, de Rosário Oeste, Joemil Araújo, e de Nova Mutum, Lirio Lautenschalanger, são partidários de Carlos Bezerra.
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