Karol e Djalma brigam para comandar Defensoria

Em duas fases, defensores públicos do Estado vão eleger no próximo mês ocupantes aos postos de defensor-geral e corregedor-geral. O clima interno é de disputa acirrada e marcada, inclusive, por denúncias. Dois brigam pelo comando da Defensoria-Geral, que detém orçamento anual de R$ 30 milhões. Para o cargo de corregedor-geral estão 7 no páreo. Criada em 1998, A Defensoria está presente em cerca de 50 Comarcas.

Atualmente ocupam os cargos Helyodora Karoline (Karol) Almeida Rotini e Fábio Guimarães, respectivamente. Mesmo sob críticas por ingerência, conforme um relatório prévio emitido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre as contas da Defensoria, Karol busca a reeleição. Ela disputa o cargo com o promotor Djalma Sabo Mendes.

O presidente da Comissão Eleitoral, José Carlos Evangelista, responsável pela organização e fiscalização do pleito quanto ao posto de defensor público-geral, evitou comentar o relatório de denúncias contra Karol. "Como faço parte da Comissão Eleitoral, tenho que me manter isento, pois meu papel é coordenar a votação. Nós não trabalhamos com suposições, mas a lei está aí para ser aplicada", disse.

Processo eleitoral

A votação para a escolha dos cargos acontece em duas fases. No próximo dia 5, defensores que atuam no interior vão às suas em suas comarcas para votar. O voto é secreto e é realizado por meio de cédulas que serão preenchidas e, posteriormente, inseridas em um envelope que vai para a urna. As do interior serão lacradas e seguem para Cuiabá e ficam sob a responsabilidade do presidente da Comissão Eleitoral. "Essas urnas premanecem lacradas e serão abertas somente após a votação dos defensores de Cuiabá e Várzea Grande", explica.

Já em 12 de novembro os defensores de Cuiabá e Várzea Grande votam na sede da Defensoria-Geral e, encerrada a votação, é feita a apuração dos votos pelo presidente e por mais dois membros da Comissão, sendo eles Erinam Fereira Prado e Rogério de Freitas. O tempo do mandato à frente do órgão é de dois anos.

Entre os que disputam a vaga de corregedor-geral estão Clodoaldo Gonçalves, atual sub-defensor público e Fábio Queiróz, corregedor-geral, que busca se reeleger. Ambos são citados no relatório do TCE.

Os candidatos à Mesa Diretora da Defensoria Pública Defensoria Geral

Karol Rotini

Djalma Sabo

Corregedoria-Geral

Clodoaldo Gonçalves

André Prieto

Alenir Garcia

Graciela Faria

Regiane Xavier

Édson Weschter

Fábio Guimarães