Secretários "sem votos" já reassumem os cargos
Os chamados secretários "sem votos" reassumiram nesta quarta seus postos após afastamento por 20 dias para dedicação exclusiva à campanha ao Palácio Alencastro de Mauro Mendes (PR), derrotado pelo prefeito Wilson Santos (PSDB), reeleito com 175.038 votos (60,5% dos válidos). Com atuação mais técnica, eles pouco contribuíram com a campanha do republicano.
Yênes Magalhães (Planejamento), Orestes Oliveira (Casa Militar) e Paulo Pitaluga (Cultura) tem atuação mais técnica. No fundo, eles só pediram licença do Palácio Paiaguás para entrar na campanha como uma forma de fazer "média" com o governador Blairo Maggi que, em reunião com o secretariado, solicitou ajuda àqueles que estivessem determinado a se engajar em defesa do nome de Mendes. Agora, eles já estão despachando no cargo de secretários de Estado. Baiano Filho (Esporte e Lazer) chegou a comunicar à Casa Civil que também se afastaria. Depois, recuou.
A máquina estatal começa a receber também outros assessores do governo que estiveram embuídos na campanha derrotada em Cuiabá, como o presidente do Detran, Teodoro Lopes, o Dóia, o ouvidor-geral do Estado, Antonio Kato; o presidente do Imeq, Jair Dorigon; e o ex-vereador Caio Cesar, que volta ao quarto escalão da secretaria de Infra-Estrutura. À frente dos que retornam ao governo está também a ex-deputada oposicionista Vera Araújo, a Verinha (PT), que foi candidata à vice-prefeita de Mendes.
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