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Politica Brasil
Sexta - 24 de Outubro de 2008 às 15:41

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O ex-deputado Walter Rabello, presidente do PMDB de Cuiabá e candidato derrotado a prefeito no primeiro turno, garantiu nesta sexta (24) que está neutro nesta disputa pelo Palácio Alencastro entre Wilson Santos e Mauro Mendes. Ele contesta matéria do RDNews que, baseado em articulações de bastidores e em comentários de lideranças do próprio partido, destacou que o progressista estaria, sem alarde, em defesa da reeleição do tucano.

"Eu estava em viagem (a Goiânia) com minha família e cheguei nesta madrugada e estou surpreso com essa notícia. Isso não existe. Não é verdade que estou apoiando o Wilson. Estou neutro. Juro pelas minhas 5 filhas", declarou Rabello. Ele conta que assim que terminou o primeiro turno esteve reunido com os deputados federais Pedro Henry e Eliene Lima, com o estadual José Riva e com o presidente estadual do PP, Chico Daltro, secretário de Estado de Ciência e Tecnologia. O encontro foi no gabinete de Riva.

Henry sugeriu que Rabello ficasse com autonomia para decidir o destino do partido no segundo turno. A proposta ganhou unanimidade. O candidato derrotado destaca que, a partir dessa autonomia recebida, anunciou que, pessoalmente, ficaria neutro. Por outro lado, "liberou" os filiados para apoiar quem assim entendesse. "Eu não estou apoiando ninguém. Os quase 50 mil eleitores que votaram em mim são sábios e conscientes e votam em quem achar que será o melhor para Cuiabá. Eu não tenho o direito de inferir", enfatizou.

Walter Rabello enfatiza que não tem mantido conversações com nenhum dos dois candidatos deste segundo turno e muito menos conversou com correligionários no sentido de orientar para apoiar o candidato do PSDB. Cita exemplo de uma líder comunitária do bairro CPA, conhecida pelo prenome de Neide. Conta que ela o telefonou e perguntou sobre se havia tomado uma decisão em termo de apoio. Rabello disse que respondeu à ela (Neide), que milita do PMDB mas pertence sua base de apoio, que "ficasse à vontade". "O Riva me pediu depois se eu podia apoiar o Mauro (Mendes). Eu disse para ele que já tinha tomado decisão pela neutralidade. Ele foi muito descente comigo e entendeu minha posição".





Fonte: RD News

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