Republicanos deflagram agora sucessão na AMM
Nem bem saiu das eleições municipais, o PR vai ter que administrar uma grande dor-de-cabeça. O assédio dos prefeitos do partido pela presidência da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), que tem na presidência o ainda prefeito de Nova Marilândia, José Aparecido dos Santos (DEM), o Cidinho que encerra seu mandato de prefeito em 31 de dezembro e o de presidente em maio de 2009.
A instituição é uma ponta de lança importante para aqueles que desejam se projetar de forma estadual, ou seja, estando em Cuiabá, mais próxima do Governo do Estado, da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Contas e outras instituições públicas que direta ou indiretamente interferem na vida dos municípios de uma maneira em geral. A AMM é tão importante que seu escritório de representação em Brasília tem mais amplitude do que o Escritório de Representação do Governo do Estado.
Na reunião do PR, que deseja construir um consenso de apenas um nome, apareceram ontem, oficialmente seis candidatos, Neurilan Fraga, eleito em Nortelândia; Celso Banazeski, reeleito em Colíder; Dimorvan Brescancin, reeleito em Campo Verde; Augustinho de Freitas, reeleito em Pedra Preta; Bernadinho Cruzeta de Juruena e Manoel Rodrigues de Freitas Neto de Terra Nova do Norte, ambos reeleitos. Mesmo assim, nos bastidores se ouve falar muito nos nomes dos também prefeitos, Wanderley Farias de Barra do Garças e de Maurício Tonhá de Água Boa.
Mesmo com a maioria dos prefeitos 33, dificilmente o PR conseguirá construir uma unidade em torno de apenas um nome, até porque os demais partidos tem 108 prefeitos que são votos contabilizados. O PMDB que sonha em retomar o Paiaguás também almeja a presidência da instituição, bem como o PP que já aparece com força política de grandeza.
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