Edivá deve presidir a Câmara de Cuiabá; Vuolo se articula
Vereador reeleito com a maior votação entre os tucanos, Edivá Alves é o mais articulado na disputa à Presidência da Câmara Municipal de Cuiabá. Sua chance de chegar ao comando do Legislativo será maior ainda se o prefeito Wilson Santos conquistar novo mandato. A eleição da Mesa acontece em 1º de janeiro, logo após a posse dos 19 novos parlamentares.
Apesar dos vereadores argumentarem que não há interferência do Executivo, a disputa pela Mesa passa tradicionalmente pelo crivo do prefeito. Santos já fez a opção por Edivá, apesar de não assumir essa posição publicamente para não criar rusgas com os demais vereadores eleitos e reeleitos. A coligação de Santos garantiu 11 das 19 cadeiras e sua base tende a aumentar para 14 com os parlamentares eleitos pela aliança de Walter Rabello, como Deucimar Silva, Everton Pop e Levi de Andrade (os 3 do PP).
Já em caso de vitória ao Palácio Alencastro do empresário Mauro Mendes, a chance de presidir a Câmara fica com o vereador reeleito Francisco Vuolo, o mais votado da coligação PR/PSC/PTC, com 5.055 votos. O bloco de Mendes representa a minoria. Chega a 5 dos novos eleitos. Presidente do diretório municipal do PMDB, o presidente Lutero Ponce, mesmo com seu nome ainda no olho do furacão, sonha com a reeleição. Ele vem trabalhando nos bastidores nesse sentido. Já fez barganha inclusive junto a Mendes.
Outros eleitos, como os novatos Néviton Fagundes (PRTB) e Adevair Cabral (PDT), anunciam a pretensão de concorrer à presidência da Câmara. A estratégia, porém, é apenas para tentar valorizar o "passe". Os próprios vereadores entendem que tudo não passa de balão-de-ensaio.
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