Prefeito de Paranatinga nega denúncias e diz que respeita a lei
O prefeito derrotado nas urnas em Paranatinga, Carlos Nascimento (PMDB), negou nesta quinta, em entrevista ao RDNews, que seja depositário infiel de R$ 612 mil, em um processo que envolve uma empresa prestadora de serviço do sistema de abastecimento de água. Essa acusação sobre os ombros de Carlinhos acabou levando a Justiça Eleitoral a cassar o registro de sua candidatura. Segundo ele, o que motivou o indeferimento do seu registro foi o fato de ter distribuído suco a algumas crianças carentes de Paranatinga.
"Quero deixar claro que esse é um projeto social federal, chamado Esporte e Lazer na Cidade, através do qual atendemos crianças de baixa renda. Durante a campanha eleitoral eu não estive presente em nenhuma das edições do projeto, justamente para não caracterizar abuso", assegura Carlinhos. Sobre a questão de ser depositário infiel de R$ 612 mil, o prefeito nega. O que teria acontecido, conforme ele, foi que a empresa contratada para fazer a ampliação da rede de água, a Elma Engenharia, foi acionada na Justiça por uma outra empresa, a Sabóia Engenharia, que pedia o valor do contrato. "Eu não tirei um centavo sequer do dinheiro público. Na verdade, eu preservei o interesse público".
Carlinhos Nascimento explica que foi obrigado pela Justiça a depositar cerca de R$ 73 mil, referentes ao lucro do valor total. "O restante está destinado à conclusão das obras". Quanto ao impasse sobre quem será o próximo prefeito de Paranatinga a partir de 1º de janeiro, já que o eleito Vilson Pires também está com registro indeferido, o peemedebista garante que cumprirá o que a Justiça determinar.
Em Paranatinga, o clima é tenso devido ao indeferimento do registro dos dois candidatos. que disputaram o pleito.
Comentários