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Politica Brasil
Quinta - 02 de Outubro de 2008 às 14:21
Por: Raoni Ricci

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O senador Jaime Campos (DEM), coordenador da campanha do seu irmão Júlio Campos, candidato à prefeitura de Várzea Grande, disse agora pouco, durante entrevista ao programa “Olho Vivo na Cidade”, da TV Cidade Verde, ancorado por Adão de Oliveira e Márcio Barreto, que o presidente da Assembléia Legislativa, o deputado Sérgio Ricardo, não está à vontade no PR e não descartou a possibilidade do parlamentar se integrar ao DEM. “Ele foi preterido para ser o candidato a prefeito de Cuiabá e também ao governo do estado. O Sérgio tomou uma porrada do governador quando também lançou seu nome para ao governo do estado. O Maggi disse que ele não pode ser candidato pois não está nem participando ativamente da eleição municipal”, relatou.

O cacique democrata afirmou que não acredita que as eleições municipais deste ano sejam decisivas para o pleito de 2010, contrariando as análises dos analistas políticos. “Até lá muitas prefeitos que podem ser reeleitos não terão mais força, pois estarão desgastados”, em uma indireta aos candidatos Wilson Santos (PSDB) e Adilton Sachetti (PR), prefeitos e candidatos a reeleição em Cuiabá e Rondonópolis, respectivamente, tidos como possíveis candidatos ao Palácio Paiaguás em 2010.

Questionado sobre o que a Cidade de Várzea Grande precisa para voltar a receber a alcunha de “Cidade Industrial”, o senador foi enfático. “Várzea Grande precisa de um prefeito arrojado, com uma visão moderna, que não deixa empresas importantes saírem do município e se transferirem para outro estado”, apontou trazendo ao programa a questão muito abordada na campanha de Júlio, sobre a cervejaria Cristal, que desistiu de se instalar na cidade pra ir para o estado de Rondônia. Segundo Jaime, um dos diretores da empresa o procurou e disse que estavam se transferindo em função da falta de incentivos fiscais. “Com essa falta de visão do atual prefeito, Várzea Grande perdeu mais de 400 empregos diretos”, frisou.

O ex-prefeito da cidade convocou o eleitor várzea-grandense a fazer um exame de consciência e não vender o voto. “Não vamos ser enganados. Muitos servidores da prefeitura têm me procurado para contar que estão sofrendo um verdadeiro ato de terrorismo, sofrendo várias ameaças. Se um servidor colocar um adesivo de outro candidato é ameaçado de ser transferido”, contou Jaime. O coordenador da campanha de Júlio Campos ainda acusou o atual prefeito de usar ambulâncias do município para entregar cesta básica na calada da noite. Jaime Campos foi duro ao comentar a participação do governador do estado nas campanhas dos candidatos do seu partido. “Não em Várzea Grande como em todo o estado está sendo usada a máquina estadual. O Ministério Público precisa agir com mais rigor, principalmente com o uso da máquina pública nessas eleições. A máquina governamental não pode ser usada”, finalizou.





Fonte: 24 Horas News

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