Suplentes de MT que assumiram vaga na Câmara são improdutivos
Desde que assumiram a cadeira na Câmara, os dois suplentes, agora deputados, não mostraram o porquê de estarem no Distrito Federal. Rogério Silva inclusive ainda não apresentou nenhum projeto e figura como faltoso na casa. O progressista não esteve presente em sete das 16 sessões em precisava ter participado, mas não deixou de justificar nenhuma de suas faltas e deve receber o seu salário sem descontos.
Já o produtor rural Eduardo Moura, que assumiu a vaga de Homero desde o dia 8 de julho e só conseguiu apresentar um requerimento solicitando que uma comissão especial de seja designada a analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 495/2006. Moura quer mais pressa na apreciação do projeto que regulamenta a criação de novos municípios. Para contrapor sua falta de produtividade, o parlamentar adianta um projeto ousado e polêmico. O deputado do PPS quer apresentar um projeto para criar o estado do Araguaia, que na idéia de Moura ficaria localizado entre Goiás e Tocantins, acompanhando todo o rio Araguaia.
Se acordo com o site Congresso em Foco, os deputados pouco participaram das sessões plenárias. De janeiro a julho, um em cada cinco parlamentares faltou a mais de 25% das sessões. Mas o parlamentar só tem seu salário de R$ 16,51 mil descontado se não justificar sua ausência.
Com informações do Congresso em Foco
Colaborou Raoni Ricci
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