Candidatos reclamam do "massacre" do governo
Alguns candidatos de oposição ao grupo do governador Blairo Maggi, principalmente de cidades-pólos, estão perdendo "fôlego eleitoral" nesta reta final da campanha na corrida à cadeira de prefeito. Todos alegam que são vítimas do rolo compressor da máquina do governo do Estado e das estruturas de poder local. A boa popularidade do governador Blairo Maggi também ajuda a empurrar seus candidatos. Quatro candidatos falam até em se juntar e procurar o Ministério Público para reclamar do que chamam de abuso da máquina.
Os que mais reclamam do massacre da máquina são Zé do Pátio (PMDB), que estava na liderança e já foi alcançado pelo prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PR), e o democrata Eraldo Fortes, que também estava à frente em Primavera do Leste, mas se vê em apuros com o avanço à reeleição do prefeito Getúlio Viana (PR). Pátio se passa de vítima. Ele acusa o grupo do prefeito até de compra de votos.
Até mesmo Júlio Campos (DEM) em Várzea Grande passou a criticar o governo Maggi por, segundo ele, colocar a máquina estatal a serviço da reeleição do prefeito Murilo Domingos. Disse que a secretaria de Estado de Infra-Estrutura "se mudou para Várzea Grande" e afirma que as obras em andamento serão interrompidas após as eleições.
A mesma reclamação vem do prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB), que tenta a reeeleição e lidera a corrida eleitoral. Ele tem dito que Maggi está investindo pesado na candidatura de Mauro Mendes, que usa também o apoio do governo federal para levar a eleição para o segundo turno.
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