Mato Grosso volta a questionar dados dos desmatamentos
Uma verdadeira troca de farpas entre órgãos estaduais e federais. Este foi o resultado da divulgação feita segunda (29) pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, da lista com o nome dos 100 maiores desmatadores da Amazônia. Para acirrar a controvérsia, os números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgado na mesma data, foram novamente contestados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Para acabar essa polêmica que ocorre todos os meses sobre ao desmatamento o órgão estadual promete utilizar até o fim deste ano tecnologia mais moderna para conferir o real desmate do Estado.
Conforme o secretário de Estado do Meio Ambiente, Luís Henrique Daldegan, é um esforço muito grande a Sema avaliar os números do Inpe mensalmente. Isso porque aquele órgão não informa em quais polígonos os desmates ocorrem e nem qualificam se são cortes progressivos (ao longo dos anos) ou rasos (recentes). "Se pegarmos os números do Deter (Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real) do último trimestre, veremos que Mato Grosso diminuiu 21% seu desmate em relação ao ano passado. Para avaliarmos o desmatamento vamos esperar os números do Prodes (Programa de Cálculo de Desflorestamento da Amazônia)". Esses dados devem sair até o final de 2008. Quanto aos nomes de 49 desmatadores estarem em Mato Grosso, disse que os dados do MMA são ""requentados".
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