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Tangará: Jaime Muraro é denunciado por crime
O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra o ex-prefeito de Tangará da Serra, Jaime Muraro, pela participação no assassinato do vereador Daniel Lopes da Silva, o "Daniel do Indea", ocorrido no dia de 3 de julho de 2001. Também foram denunciados o empresário Argeu Fogliatto, a ex-vereadora Ana Maria Urquiza Casagrande, Antônio Lopes Gonçalves, o "Toninho da Vaca Gorda", José Cláudio Vanni, o "Caio Vanni" e Nevio Bortolluzi.
Na época do crime Jaime Muraro era prefeito do município e, de acordo a denúncia, tinha problemas políticos com o então vereador, assim como os demais acusados.
Já foram julgados e condenados pelo crime o ex- suplente de vereador de Tangará da Serra, Luiz Antônio de Oliveira, o "Peba", que teria participado do planejamento da sua morte para ficar com sua vaga na Câmara; Oclair Francisco, o "Dunguinha", como a pessoa que pilotou uma motocicleta utilizada no crime; e Ediley Aparecido da Silva, como o autor dos tiros que vitimaram o vereador. Os dois foram denunciados por homicídio duplamente qualificado: crime mercenário (promessa mediante pagamento) e emboscada (recurso que dificultou a defesa por parte da vítima).
O crime - O assassinato de Daniel do Indea ocorreu na madrugada de 3 de julho de 2001 e, segundo o Ministério Público, teve motivações políticas. Ele foi assassinado em frente à sua casa logo após uma sessão tumultuada na Câmara em que ele ameaçava denunciar irregularidades no processo de privatização do sistema de Água e Esgoto do município.
A privatização foi cancelada após a descoberta de que vereadores teriam recebido propina para aprovar o projeto. De acordo com denúncias do vereador na época, se privatizado o sistema de água iria para o empresário Argeu, patrocinador da campanha de Jaime Muraro para prefeito.
Outro lado - A reportagem de A Gazeta tentou entrar em contato com o ex-prefeito Jaime Muraro - que renunciou ao pleito deste ano em Tangará, após ser cassado pela Justiça Eleitoral - mas não conseguiu. Seu celular estava desligado e uma funcionária que atendeu ao telefonema em sua residência disse que todos haviam saído para gravarem programas eleitorais. Também foi tentado o contato com o empresário Argeu e com pecuaristas. Mas ele não foi localizado.
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