Candidato é preso em ônibus que levava eleitores
A PF também apreendeu os veículos. A denúncia da irregularidade foi feita por telefone. Ao saber da queixa, o juiz da 10ª zona eleitoral, Marconi Marinho Pimenta, contatou imediatamente a PF, que fez o trabalho.
Picanço foi e encaminhado ao cartório, onde prestou esclarecimentos. Ele tinha R$ 5 mil e disse que o dinheiro seria usado para pagar os funcionários da Câmara de Vereadores, a qual ele preside. Porém, segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), as notas estavam sendo repassadas para os passageiros.
Todos foram encaminhados à Casa da Cidadania para averiguações. Se constatada a fraude, os eleitores terão os títulos cancelados.
Títulos irregulares
As primeiras averiguações mostram que a maioria das pessoas vota em Itaubal, mas reside em Macapá. A Justiça Eleitoral ainda verifica se as transferências foram feitas há pouco tempo, uma vez que a região tem alto índice de irregulares nos títulos.
"No sábado, a polícia começa a barreira para impedir a passagem de qualquer suspeita que possa comprometer as eleições", garantiu o juiz.
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