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Politica Brasil
Terça - 30 de Setembro de 2008 às 12:51
Por: Andressa Boa Sorte

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O senador Jayme Campos, coordenador-geral da campanha a prefeito do irmão Júlio Campos (DEM) em Várzea Grande, disse nesta terça (30), em entrevista a Lino Rossi, no programa "Chamada Geral", da rádio Cuiabana FM, que o governo do Estado está usando a máquina em defesa dos candidatos da chamada turma da botina, especialmente do PR. "Você há de convir comigo que não é muito fácil enfrentar a máquina do governo estadual. O governo está jogando duro", disse Jayme ao radialista e ex-deputado federal.

Jayme diz que é justo o governador Blairo Maggi apoiar o PR durante a campanha, mas entende que "não pode fazer o que ele (Blairo) está fazendo: usar a máquina indiscriminadamente". Para o senador, "isso é antiético". Perguntado se as eleições municipais servem como "sinalizador" para a disputa em 2010, Jayme, que está em pré-campanha a governador, preferiu esquivar-se. "Não posso prever se estas eleições vão refletir em 2010. Cito um exemplo: em 1998 as pessoas não acreditavam que eu fosse me candidatar em 2002, mas eu me candidatei e fui eleito prefeito".

Uma das principais referências do DEM (ex-PFL), o parlamentar diz ainda que pode não ser ele o candidato dos democratas ao Palácio Paiaguás. "Pode ser eu ou também um outro companheiro. O que queremos é ter candidatura própria (do DEM) e não mais ir na garupa, levar o piano e no final não poder tocá-lo", observa o cacique político, numa referência à candidatura de outros partidos. Jayme aposta que o DEM elege vários prefeitos. Cita, como exemplos, Primavera do Leste (com o prefeito Getúlio Viana), Campo Verde (com o ex-prefeito Onéscimo Prati), Cáceres (ex-prefeito Túlio Fontes) e Várzea Grande (Júlio Campos)".

Várzea Grande

Ex-prefeito por três mandatos e ex-governador, Jayme Campos, irmão de Júlio, candidato do DEM que leva desvantagem nas pesquisas sobre o prefeito Murilo Domingos (PR), cutuca também o governo do Estado quanto a algumas ações em Várzea Grande. Acusa-o de usar a máquina para tentar reeleger Murilo. "A máquina governamental está financiando até a recapagem de asfalto, enquanto o prefeito passou 4 anos dormindo", debocha.

O cacique tenta desmoralizar o prefeito, ao insinuar que Murilo chegou embriagado numa reunião com empresários no último dia 25. "Ele comeu, tomou que chegou a cair e até agora não foi restabelecido. Todo mundo sabe na Várzea Grande. A cana que ele tomou não foi pouca. Ele ficou num estado precário", dispara o senador.

Acusou também o prefeito de usar a máquina, distribuir sacolões na calada da noite e chamou o secretário de Comunicação e presidente do Dae, Jeverson Missias, de "terrorista profissional". De acordo com Jayme, Missias, em defesa da reeleição de Murilo, está fazendo pressão em busca do voto do eleitorado. O senador chegou a pedir que o procurador-geral de Justiça do Estado, Paulo Prado, intervenha em Várzea Grande para evitar o chama de poderio econômico por parte da coligação de Murilo.





Fonte: RD News

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