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Nacional
Quinta - 25 de Setembro de 2008 às 12:53

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Saúde, educação, emprego e futebol. Em cidades com chances abrigar jogos da Copa do Mundo de 2014, mas que estão longe de serem nomes certos entre as escolhidas, candidatos a prefeito e vereador tentam conquistar os eleitores prometendo deixar a "casa" em ordem para receber atletas e investimentos até o início da disputa.

A Fifa ainda não definiu quais serão as cidades que receberão os jogos. Das 27 capitais do país, 18 são candidatas --no máximo 12, nas cinco regiões do país, serão escolhidas.

Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Salvador são praticamente nomes certos, enquanto Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Curitiba, Belém e Manaus são considerados nomes fortes.

Em Florianópolis, cidade que corre por fora nessa disputa, a Copa virou um dos principais pontos da candidata do PC do B à prefeitura, Angela Albino. O mesmo acontece na campanha de João Sandes Júnior (PP) em Goiânia.

Em Campo Grande e Cuiabá, os prefeitos Nelson Trad Filho (PMDB) e Wilson Santos (PSDB) também tratam do tema em seus programas. "Estou engajado nesta luta e dou total apoio. Cuiabá é a Copa no Pantanal", diz Santos.

Uma das propostas de Albino é que a Prefeitura de Florianópolis aproveite seu potencial turístico e ofereça aulas de idiomas para profissionais do setor.

Para alavancar a idéia, ela levou, em seu primeiro programa na TV, um depoimento do ministro do Esporte, Orlando Silva, também do PC do B. "Angela Albino vai ser o diferencial para que tudo isso aconteça e o mundo conheça a beleza e competência da cidade de Florianópolis", discursa Silva na TV.

Em Goiânia, Sandes Júnior centra fogo no apelo popular da competição e promete utilizar o espaço de escolas municipais durante os finais de semana para oferecer cursos de idiomas e qualificar mão de obra para serviços de hotelaria e restaurantes. Defende ainda que a sinalização seja trilíngue em todas as ruas e avenidas da cidade.

Já o candidato à reeleição em Goiânia, Íris Resende (PMDB), não toca no assunto. Segundo sua assessoria, o fato de a cidade ainda não ter sido escolhida enfraquece qualquer proposta. "Não queremos associar a campanha a algo intangível", disse Hamilton Carneiro, consultor de marketing da campanha.

Candidato a vereador em Campo Grande, João Rocha (PSDB) cita na TV o fato de ter sido o coordenador técnico da proposta de candidatura da cidade à Fifa. Ele diz que o eleitorado acompanha o tema com "muita expectativa". "Seria um salto de 30 anos nas estimativas de desenvolvimento", diz.

Inspetores da Fifa já apontaram, em 2007, falhas estruturais, como transporte urbano, em Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, Maceió, Rio Branco e Natal --nas três últimas, além de Recife, também candidata, o tema não tem sido abordado entre os candidatos.





Fonte: Agência Folha

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