Tangará: Minha candidatura não é imposição, afirma Olga
Olga Romanhuk Muraro, esposa do ex-candidato a sucessão em Tangará da Serra, Jaime Muraro (DEM), disse, em entrevista ao RDNews, que a escolha de seu nome para substituir o marido foi uma decisão dos 4 partidos que integram a coligação. "Quando eles (da coligação) decidiram me indicar, eu nem estava presente para não haver nenhum tipo de pressão. Para eu não descer goela abaixo, como um tipo de imposição", explica. Olga disse ainda que a escolha de seu nome foi um pedido da população. "As pessoas pediam para que eu fosse candidata. Outro dia em um supermercado um eleitor chegou a chorar, se lembrando de trabalhos meus na secretaria de Assistência Social", ressalta.
Já o candidato a vice, ex-deputado e ex-prefeito Saturnino Masson (PSDB) deu outra explicação. "Durante toda a campanha nós trabalhamos com o número de campanha 25. O meu número é 45 e está muito em cima da hora para trocar (de candidato a prefeito) e a população pode ficar confusa".
Sobre as acusações de improbidade administrativa que Muraro sofre, Olga afirma que isso não afeta a campanha e que esse foi um dos motivos da desistência de Muraro nestas eleições. "O povo estava cobrando uma posição, não querem perder o voto. Se por acaso ele (Muraro) vencesse o pleito e perdesse o mandato depois, a população iria se sentir traída", explica Olga, ressaltando que cerca de 40 candidatos em todo o país estão na mesma situação do marido e que esses processos serão julgados em nível nacional somente no próximo ano. "Nunca sabemos qual será o entendimento da Justiça, o que pode acontecer mais para frente".
Além de Olga Muraro, estão na disputa à sucessão em Tangará da Serra, cidade-pólo do Médio-Norte mato-grossense o prefeito Júlio César Ladeia (PR) e a advogada Azenate Fernandes de Carvalho (PMDB).
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