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Politica Brasil
Segunda - 22 de Setembro de 2008 às 04:35

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem aparecido com freqüência na propaganda eleitoral que a coligação Compromisso com Cuiabá (PR-PT-PMDB-PTC-PSC) exibe no rádio e na TV, com manifestações de apoio ao candidato a prefeito, Mauro Mendes (PR).

Na verdade, Lula atendeu aos insistentes apelos do comando da campanha da aliança, sobretudo, do PR, que tem o governador Blairo Maggi (um aliado de primeira hora) como líder maior, e do PT, que lançou a ex-deputada Vera Araújo como candidata a vice-prefeita e tem o deputado federal Carlos Abicalil (com livre trânsito no Palácio do Planalto) como uma das maiores expressões em Mato Grosso.

Coordenadores da campanha de Mauro Mendes, no entanto, sonham alto: querem o presidente ao vivo, de corpo e alma, no palanque da aliança. Esse sonho, ao que consta, até pode se concretizar. Depende, no caso, do próprio Mauro Mendes e de sua performance, nesses últimos 15 dias de campanha eleitoral.

Presidente do Diretório Regional do PT, Carlos Abicalil revelou, no último sábado, durante arrastão em apoio a Mendes, no Centro da Capital, que a chance de Lula participar da campanha de Mauro Mendes é nenhuma, pelo menos durante o primeiro turno. Há, sim, a expectativa de que o presidente possa prestigiar algum ato político da coligação republicana, em Cuiabá, num eventual segundo turno.

Mauro Mendes, segundo as recentes pesquisas de intenção de voto, já está no segundo lugar, empatado com o deputado cassado Walter Rabello (PP). Enquanto o Ibope, por exemplo, aponta empate, institutos de pesquisas de Cuiabá registram Mendes em segundo e Rabello no terceiro lugar. Independentemente dos levantamentos estatísticos, o prefeito Wilson Santos (PSDB) está em primeiro lugar nas intenções.

De acordo com Abicalil, pelo menos nesse primeiro momento, até em função da agenda, não é possível o presidente vir a Cuiabá. “Já para o segundo turno, há uma grande possibilidade”, diz o presidente regional do PT, que liderou as negociações para garantir o apoio de vários líderes – entre eles, ministros do Governo Lula – à candidatura republicana.





Fonte: Olhar Direto

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