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Politica Brasil
Segunda - 15 de Setembro de 2008 às 10:01

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Em Tangará da Serra o quadro sucessório indica empate técnico entre os dois principais candidatos: o atual prefeito Júlio Ladeia (PR) e o ex-prefeito Jaime Muraro (DEM). Enquanto Ladeia chega a 32% dos eleitores no voto estimulado, Muraro encosta com 30%. O peemedebista Azenate surge bem próximo com 24%. Muraro ainda tenta junto à Justiça Eleitoral o registro definitivo de sua candidatura.

Na pesquisa Gazeta Dados, realizada dias 8 e 9 de setembro, protocolada sob o número 727/2008 e com registro 04/2008 na 19ª Zona Eleitoral do município, o número de eleitores indecisos é de 9% e 6% declararam que votariam branco ou nulo. Em Tangará, foram feitas 400 entrevistas, por meio da técnica Survey de aplicação de questionários padronizadas e capazes de gerar um resultado representativo do total de eleitores que, segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, são 52.520.

Espontâneo - Na simulação de voto espontâneo, quando o eleitor sugere ao entrevistador o nome de sua preferência, a situação de empate técnico se mantém, dentro da margem de erro fixado em 4% a maior ou a menor. Ladeia fica novamente em 1º lugar com 30% das intenções de voto, mas Muraro, bem próximo, alcança 27%. Azenate surge um pouco mais distanciado com 19% da preferência eleitoral. O total de indecisos vai a 17% e os mesmos 6% afirmaram que vão votar branco ou nulo. O eleitorado de Tangará reúne 26.227 mulheres e 26.291 homens.

Votos válidos - Na totalização de votos válidos que são considerados para efeito de declaração oficial de candidatos eleitos, Ladeia e Muraro aparecem empatados com 37% das intenções de voto cada um. Azenate teria 26% da votação. Nos votos válidos, são retirados os índices de indecisos e de brancos e nulos. A 21 dias da eleição, o quadro eleitoral em Tangará mostra muita tensão e uma disputa que promete ser ainda mais acirrada com a aproximação do dia 5 de outubro. Muraro, que teve o cargo de prefeito cassado, elegeu-se em 2000 com 14.532 mil votos e, Ladeia em 2004, com 16.154.

Margem de erro - Dentro da margem de erro definida em 4% e a partir dos votos válidos, o Gazeta Dados simulou como seria a variação de votos dos candidatos republicano e democrata. Como a situação é de empate, Ladeia e Muraro poderiam recuar a 33% da votação e atingir 41% na margem superior. Já Azenate, com os 26% dos votos válidos, cairia a 23% ou saltaria a 30%.

Rejeição e vitória - O atual prefeito Júlio Ladeia lidera a rejeição dos eleitores com 37% das indicações dos entrevistados pelo Gazeta Dados. Jaime Muraro, por sua vez, fica bem perto com uma rejeição estimada em 31%, ou seja, 6 pontos percentuais separam os dois principais candidatos de Tangará. O 3º colocado na preferência é também o menos rejeitado. O peemedebista Azenate tem 10% de rejeição, ficando bem atrás dos líderes da pesquisa. Dezessete por cento estão indecisos e não sabem quem é o pior candidatos, enquanto 5% optaram por nenhum deles. Na pergunta "Quem ganhará as eleições?", Ladeia tem a maioria dos votos, passando a 38%. A 6 pontos percentuais, está Muraro com 32%, seguido de longe por Azenate com 10%. Dezoito por cento das pessoas ouvidas em Tangará se mostram indecisas com relação a quem sairá vencedor em outubro. Já 2% acreditam que nenhum deles ganhará a eleição. Na pergunta sobre a melhor campanha, 28% indicaram a propaganda feita pelo candidato Ladeia, 19% preferem a de Muraro e, 18%, de Azenate. Trinta e um por cento não souberam o que responder e, 4%, avaliam que nenhum deles faz uma boa campanha.

Perfil - Dos 400 entrevistados pelo Gazeta Dados, 93% estão na zona urbana e, 7% na zona rural. Enquanto 51% são mulheres, 49% representam o sexo masculino. Desse total, 67% não concluíram o ensino fundamental e/ou são analfabetos. Apenas 6% dos ouvidos declararam possuir diploma superior. Na faixa etária de 25 a 34 anos estão 27% dos eleitores, mas os que têm idade acima de 45 representam 31%. A maioria recebe até 5 salários mínimos; 16% entre 5 e 10 SMs e, 12%, acima de 10. Trinta e dois por cento afirmaram que trabalham por conta própria; 29% em empresas privadas; 17% são donas-de-casa; 9% aposentados ou pensionistas; 5% desempregados e 5% reúnem servidores públicos municipal, estaduais e federais.





Fonte: A Gazeta

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