TCE exonera mais 13, inclusive o filho de Antero
O Tribunal de Contas do Estado (TCE), sob Antônio Joaquim, exonerou mais uma remessa de 13 funcionários comissionados que se enquadram na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a qual veda o nepotismo nos Poderes. O filho do ex-senador Antero Paes de Barros, Ranulfo Paes de Barros Neto, está na lista dos que ficaram desempregados. Ele estava lotado no gabinete de Antônio Joaquim no cargo de assistente. Só nesta semana, 34 pessoas, que possuem grau de parentesco com os 7 conselheiros ou até mesmo com ocupantes de cargos de chefia, foram para o "olho da rua".
Além de Ranulfo, a filha do ex-conselheiro Ubiratan Spinelli, que se aposentou na cadeira vitalícia no ano passado, Marina Bressane Spinelli Maia de Andrade também perdeu o posto de diretora da Escola de Contas, mas continua trabalhando no órgão fiscalizador como técnica instrutiva e de controle. O curioso é que Marina foi substituída pelo seu irmão, Rodrigo Bressane Spinelli, que agora é o novo diretor da Escola de Contas. Esse caso se enquadra no chamado nepotismo cruzado.
A maioria das exonerações foram feitas, desta vez, no gabinete do ex-presidente do TCE, conselheiro José Carlos Novelli. Um total de 7, incluindo o seu motorista Diogo de Oliveira Taveira e o agente de segurança, Wagner Nascimento Jesus de Souza. Novelli também foi obrigado a dispensar os assessores Mário Márcio de Oliveira Ribeiro e Teófilo Márcio de Arruda Barros Júnior. Teófilo, porém, foi nomeado no cargo de assistente jurídico.
Para não deixar seu gabinete esvaziado, Novelli já contratou como assessora jurídica, Andréa Oliveira Costa Silvério. Já Antônio Joaquim teve de desempregar sua assistente Maria Cláudia de Oliveira Ribeiro. Conforme a decisão do STF, somente os ocupantes de cargos políticos indicados por ministros, secretários estaduais e municipais podem fazer contratação, independente de ser parente.
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