Wellington e Gollner também estão na disputa
A força política de Rondonópolis poderá congestionar as candidaturas a senador. Além de Blairo Maggi, outros dois nomes rondonopolitanos poderão disputar a renovação de dois terços do Senado: o deputado federal Wellington Fagundes (PR) e o senador Gilberto Goellner (DEM), que assumiu a vaga de Jonas Pinheiro, falecido em 19 de fevereiro deste ano vítima de falência múltipla dos órgãos.
Wellington cumpre o quinto mandato consecutivo na Câmara dos Deputados e não esconde que gostaria de disputar eleição ao Senado, mas pondera que se sente bem enquanto deputado e que acredita que se reelegeria novamente.
Com base política capilarizada Estado afora por sua longa atuação parlamentar, Wellington é visto nos meios políticos na condição de um dos prováveis candidatos ao Senado, mesmo em caso de o PR lançar dois nomes de Rondonópolis à disputa.
O deputado Wellington é pai do candidato a vice-prefeito na chapa de Adilton Sachetti (PR), João Antônio Fagundes, do mesmo partido. Mesmo com o filho disputando mandato em sua cidade, Wellington divide sua agenda com candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador de sua base política em todas as regiões.
Gilberto Goellner era primeiro-suplente de Jonas Pinheiro. Com a morte do titular, assumiu o cargo. Até agora, Goellner não admite a possibilidade de tentar se manter senador, mas também não a descarta. Ou seja, abre espaço para especulação que lhe garanta espaço no noticiário.
Estreante na vida pública partidária, Goellner ainda não se ambientou bem ao universo político. Essa condição não o tolhe. Pelo contrário, em suas viagens pelos municípios sempre deixa clara a vontade de conhecer as demandas locais.
Recentemente, Goellner sofreu pressão interna de seu partido para que se licenciasse por 121 dias abrindo vaga ao correligionário suplente e ex-deputado estadual Jorge Yanai. O DEM queria Yanai no Senado para que ele estivesse à frente das comemorações do centenário da imigração japonesa no Congresso.
Yanai é nissei. Se o titular se licenciasse, ele seria o único senador de origem nipônica. A esse argumento Goellner respondeu ao deputado estadual Dilceu Dal’Bosco – que conduziu a conversação em nome do partido - que “no momento” é impossível deixar o Senado. Admitiu que futuramente cederia vaga a Yanai, mas desconversou sobre quando isso aconteceria.
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