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Politica Brasil
Terça - 26 de Agosto de 2008 às 19:02
Por: Vívian Lessa

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Chica, Fabris e Henry se mantêm no cargo, mesmo cassados

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) protocolou junto ao TSE um pedido de providências. Quer celeridade no julgamento dos processos que envolvem os deputados estaduais cassados Chica Nunes (PSDB) e Gilmar Fabris (DEM) e o federal também punido com cassação Pedro Henry (PP). Apesar de terem perdido o mandato junto ao TRE, os três recorreram ao TSE e, sob força de liminar, continuam legislando. Contra os três pesa acusação de compra de votos nas eleições de 2006.

Para o MCCE, os três são defendidos no TSE por advogados que já foram ministros daquela Corte. Fabris, hoje licenciado pela quarta vez (sua vaga é ocupada por Roberto França), é defendido em Brasília por José Maria Alckmin. Já Henry e Chica contrataram os serviços do advogado Fernando Neves. Ambos são ex-ministros do Tribunal Superior Eleitoral.

Segundo o coordenador do Movimento, Antônio Cavalcante, o Ceará, "os sucessivos pedidos de licença do deputado Fabris, entregando o mandato aos suplentes, e manter na Assembléia a deputada Chica, com um pedido de prisão pendente, representam uma violência ao Parlamento. Só o julgamento rápido pelo TSE pode oferecer segurança, inclusive às testemunhas ameaçadas", observa Ceará.

Chica e Henry foram condenados no mesmo processo. São acusados de usar uma servidora da área de saúde em Cuiabá para negociar votos. Já Fabris se complicou porque em Poxoréu o Ministério Público levantou provas de que ele teria comprado dezenas de eleitores, inclusive com nomes inscritos numa caderneta.

Os três processos estão sob relatoria do ministro Joaquim Barbosa, um crítico contumaz da corrupção, que vem travando grandes debates, principalmente no STF.





Fonte: RD News

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