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Politica Brasil
Quinta - 21 de Agosto de 2008 às 09:46

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Nada menos que 9 suplentes ocupam hoje cadeira de deputado, graças a esquemas de rodízio, renúncia, cassação e "problemas de saúde" dos titulares. Como para alguns a passagem é rápida pela Assembléia, eles de desdobram para marcar posição. Wilson Kishi (PDT), por exemplo, que renunciou ao mandato de vereador por Cáceres para virar deputado por quatro meses, faz questão de sentar entre os membros da Mesa Diretora. Apesar da existência de 24 cadeiras, a AL tem 32 deputados, já que os então suplentes de Humberto Bosaipo e Walter Rabello se efetivaram.

Antonio Azambuja (PP), que ganhou mais tempo na AL por causa do novo pedido de licença de Airton Português, que caiu do cavalo e sofreu traumatismo craniano, é outro que sobe a tribuna em toda sessão. A maioria dos discursos é evasivo. A estratégia é ganhar visibilidade, principalmente com a transmissão ao vivo pela TV Assembléia.

Entre outros suplentes estão Pedro Satélite (PPS), beneficiado com o afastamento temporário do titular Percival Muniz (PP) e Roberto França (sem partido), por causa da quarta licença em menos de dois anos de mandato de Gilmar Fabris (DEM). Jota Barreto (PR) voltou ao legislativo mato-grossense graças a um esquema de rodízio que motivou o licenciamento de Juarez Costa (PMDB), candidato a prefeito de Sinop, assim como o evangélico Antonio Brito (PMDB), que fez sua estréia no lugar de Zé do Pátio (PMDB), que está na disputa à Prefeitura de Rondonópolis.

Nilson Santos (PMDB), de Colíder, se efetivou na cadeira com a cassação de Walter Rabello (PP) por infelidade partidária. Outro que também ganhou a titularidade é Wagner Ramos (PR), de Tangará da Serra, graças à renúncia de Humberto Bosaipo, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Numa articulação via Palácio Paiaguás o deputado Ságuas Moraes assumiu a pasta da Educação, vindo a beneficiar o suplente Alexandre Cesar, deputado já dois anos.

E assim os suplentes "abastecem" o bolso (são R$ 12,5 mil mensais de salário), além de ajudar os titulares a administrar os R$ 30 mil de verba de gabinete, mais R$ 15 mil de indenização e usufruir de outros privilégios, como veículo e passagens aéreas.





Fonte: RD News

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