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Politica Brasil
Quinta - 21 de Agosto de 2008 às 08:56
Por: Márcia Martins

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Se for aprovado o projeto de lei nº 515/08, de autoria do deputado Wagner Ramos (PR), os portadores de necessidades especiais residentes em Mato Grosso irão usufruir de melhores condições de vida. Pela proposta, o Estado deverá realizar a cada 04 anos o cadastramento dessas pessoas.

“Por meio da coleta desses dados, exigiremos mais do Governo Estadual. É preciso aumentar o número de políticas públicas voltadas para o interesse desse público”, discorreu o parlamentar ao argumentar que é impossível combater um problema, sem o amplo conhecimento do mesmo.

O republicano acredita que a aprovação da propositura irá minimizar os transtornos enfrentados pelos portadores de necessidades especiais. Wagner Ramos ainda informou que exigirá total transparência, no desdobramento das informações colhidas. Segundo ele, depois de identificados os números, estes deverão ser encaminhados à Assembléia Legislativa para subsídio da Comissão Permanente de Direitos Humanos, Cidadania e Amparo à Criança, ao Adolescente e ao Idoso.

Na avaliação do legislador, somente a partir da coleta e análise dos dados em discussão será possível repensar as políticas já existentes e a criação de outros projetos direcionados aos portadores de necessidades especiais.

“Com o mapeamento atualizado pelo Estado, os Poderes Públicos, Estadual e Municipal poderão planejar ações mais específicas” frisou ao explicar que dessa forma será possível implementar mais projetos de habilitação social, educação profissional, inserção no mercado de trabalho e concessão de transporte especializado. Além disso, maior acessibilidade e mobilidade geral.

Por fim, o deputado disse que já está na hora do Estado parar de depender só das informações do IBGE. “Aquele Instituto só realiza tal trabalho de 10 em 10 anos. É tempo demais para efetivação de políticas que beneficiem àqueles que portam algum tipo de necessidade especial”, advertiu Wagner Ramos ao lembrar que os censos coletados deverão informar o tipo e o grau de deficiência de cada pessoa. Além de situação econômica e municípios, onde ambas residem.





Fonte: Assessoria/AL

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