Percival entra de licença para se dedicar às candidaturas do PPS
'Quem não tem dinheiro numa campanha, tem de levar amor e carinho para o povo e é isso que vamos fazer para ajudar nossos candidatos nesse período, além de abrir espaço para o suplente Pedro Satélite, que é da nossa sigla e um legítimo representante da região norte de Mato Grosso', argumentou Muniz, revelando que o PPS lançou 25 candidatos a prefeito, 18 a vice e chapa de vereadores em praticamente todos os 141 municípios de Mato Grosso.
“Queremos sair dessa eleição com capacidade de dialogar em igualdade de condições com outros partidos. Com capacidade de ajudar a construção de um projeto de desenvolvimento para Mato Grosso. Por isso, nossa prioridade é, nesse momento, percorrer o Estado para apoiar os candidatos do PPS, o que seria difícil de fazer acumulando as funções parlamentares”, emendou Percival.
Solidariedade - Na mesma sessão, o deputado Percival afirmou que está buscando uma relação de solidariedade com o governo. Ele argumentou que pelas suas andanças no interior sentiu que o governo estadual está se perdendo diante dos problemas, que são muitos. “A administração não pode continuar engessada e nós deputados temos um papel importante para reverter esse quadro. Se for preciso, devemos nos reunir com o governador para animá-lo e continuar com o pique do primeiro mandato”, assinalou.
O deputado socialista observou que acompanhou a reunião do governador Blairo Maggi (PR) com seu secretariado no início desta semana e ficou preocupado. “Senti a coisa muito tecnocrata e nenhum discurso no sentido de mudar. Querem deixar a coisa do jeito que está'.
Como exemplo do engessamento da máquina, ele citou o caso do prefeito de São José do Xingu, que fica no Norte do Araguaia, que, após esperar por três meses pela chegada da patrulha mecanizada disponibilizada pelo Estado dentro do plano do consórcio intermunicipal, decidiu alugar maquinário para não perder mais tempo e ‘arrumar’ 80 km de estrada. 'É preciso reagir e não se acomodar. Eu vi o governador falar que vai sair um ano antes. Ele precisa do apoio e do entusiasmo para continuar atuando até o fim como foi no primeiro mandato'.
Para Muniz, o Poder Legislativo precisa se unir ao Executivo para não deixar que a tecnocracia tome conta da administração, pois se isso ocorrer o atual governo pode perder cheiro de povo. 'E aí acontece igual em Rondonópolis, onde o prefeito (Adilton Sachetti – PR) vai até bem administrativamente, mas mal popularmente. Não podemos deixar os problemas acumular. Aliás, os problemas são muitos, mas as nossas potencialidades e capacidade de resolvê-los também são grandes'.
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