Zé Domingos só abre vaga na AL se virar secretário
O deputado José Domingos (DEM) resolveu engrossar a discussão sobre a proposta de se afastar da Assembléia para contribuir com o esquema de rodízio entre titulares e suplentes da coligação Mato Grosso Unido e Forte (PPS/PFL), que elegeu 10 dos 24 parlamentares no pleito de 2006. Ele deveria se afastar por 4 meses para abrir espaço ao suplente Roberto França (ex-PPS e hoje sem partido). Em meio às articulações de bastidores, surgiu a proposta de Domingos vir a ocupar a cadeira de secretário de Desenvolvimento Rural do governo Maggi, no lugar de Neldo Egon, que também é filiado do DEM.
Um grupo de parlamentares vai levar essa idéia para o governador, principalmente pelo fato de Neldo enfrentar desgaste pela atuação pífia junto à pasta. José Domingos demonstra intesse no assunto. Ele já disse a correligionários que só se licencia se for para virar secretário de Estado. Ex-prefeito de Sorriso por 3 mandatos, o deputado é um dos poucos que resistem ao acordão de rodízios que foi "amarrado" ainda na época da campanha eleitoral, no sentido dos eleitos contribuírem com os que viesse a ficar na suplência.
Enquanto permanece o impasse em torno da licença ou não de José Domingos, França fica fora. Ele atuou primeiro por mais de um ano graças à contribuição de Gilmar Fabris, que apresentou três pedidos de licença seguidos. Por último, França estava no lugar de Wallace Guimarães (DEM), que retornou ao posto desde 1º de agosto.
Pedro Satélite negocia para continuar na AL, agora no lugar de Muniz
Um outro suplente busca força política para permanecer na Assembléia. Trata-se de Pedro Satélite (PPS), que fica sem espaço com a volta de Wagner Ramos, outro que se efetivou na vaga de parlamentar com a renúncia de Humberto Bosaipo, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado desde o ano passado. Satélite vive expectativa de Percival Muniz (PPS) aceitar se licenciar por 121 dias.
Rodízios
Esta 15ª Legislatura é uma das que mais abriram espaço aos suplentes. Hoje, nada menos que 8 titulares estão licenciados. No lugar de Otaviano Pivetta (PDT) está o ex-vereador cacerense Wilson Kishi, candidato a vice-prefeito da chapa de Túlio Fontes (DEM). Esta semana pediram afastamento os peemedebistas Juarez Costa e Zé do Pátio. Com isso, viram deputados Jota Barreto e o pastor Antonio Brito.
Com a volta de Campos Neto (PP), deixa a AL o suplente Gilson de Oliveira, que entrou de novo na disputa à cadeira de vereador por Sinop. Ságuas Moraes é secretário de Educação e sua cadeira na Assembléia é ocupada por Alexandre Cesar (PT) desde o ano passado. Wilma Moreira (PSB) atua no lugar do titular Chico Galindo (PTB), assim como Antonio Azambuja no espaço aberto com a licença de Airton Rondina, o Português (PP). Nilson Santos (PMDB) se efetivou com a cassação do mandato de Walter Rabello por causa da infidelidade partidária.
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