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Meio Ambiente
Terça - 05 de Agosto de 2008 às 03:38
Por: Vívian Lessa

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O pecuarista mato-grossense José Carlos da Silva é o dono da fazenda que foi multada em R$ 10 milhões por desmatamento ilegal e criação de gados na Floresta Nacional de Jamanxim, em Novo Progresso, no Pará. Cerca de 30 km dos 13 mil km² da reserva foram devastados. Morador em Juara (a 690 km de Cuiabá), Silva terá 30 dias para retirar as 4 mil cabeças de gado do local, sob pena de ter o rebanho apreendido. Além do desmatamento e do gado pastando, a fazenda apresentava vários focos de incêndio.

A atividade de apreensão e fiscalização foi comandada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que entregou os autos de infração ao suposto gerente da fazenda David Joaquim Gonçalves. Minc evitou que Gonçalves fosse preso em flagrante. Ele foi levado à delegacia após o ministro sair da fazenda.

Em sua primeira visita aos municípios paraenses de Altamira e Novo Progresso, o ministro ainda apreendeu 3,2 mil m3 de toras de madeira nobre de até 1,5 metro de diâmetro, de árvores como angelim duro, jatobá, cedro e peroba. Ele divulgou a doação da madeira apreendida à Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Pará, para que seja vendida e a verba revertida para operações de fiscalização contra desmatamentos.

A operação, no chamado Arco do Desmatamento, no Distrito Florestal da BR-163, contou com a participação de cerca de 200 agentes da Polícia Federal, das polícias Militar e Civil do Pará, do Ibama e do Instituto Chico Mendes.





Fonte: RD News

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