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Politica Brasil
Terça - 22 de Julho de 2008 às 13:40

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Às vésperas de ser cassado pelo Pleno do TRE por infidelidade partidária, o vereador por Cáceres, Manoel Ferreira de Matos, o Manezinho (PMDB), resolveu renunciar ao mandato. A manobra foi orquestrada pelos irmãos Pedro e Ricardo Henry (PP), deputado federal e prefeito, respectivamente, tudo para manterem sólida a base de apoio na Câmara Municipal. Se Manezinho viesse a ser cassado primeiro pelo Tribunal, quem assumiria a sua vaga no legislativo cacerense seria o primeiro suplente do DEM (antigo PFL), Wilson Viegas, que hoje é oposição à gestão Henry. Viegas teve 607 votos.

Para não abrir espaço a Viegas, cabo eleitoral do candidato a prefeito Túlio Fontes (DEM), Manezinho protocolou o pedido de renúncia. Assim, quem vira vereador é Josias Modesto, do PTB, partido que integra a base de sustentação do prefeito. O problema é que Modesto de Oliveira deve ser incluído na lista de parlamentares infiéis. Em 2004 ele disputou o pleito pelo PSDB, teve 866 votos e, depois, "pulou" para a legenda petebista.

O processo contra Manezinho, ex-presidente da Câmara Municipal, deve entrar na pauta do Pleno do TRE esta semana. Ele enfrenta acusação de infidelidade partidária porque saiu do velho PFL e pulou para o PMDB. Manezinho disputa as eleições deste ano como candidato a vice-prefeito de Ricardo Henry, que busca a reeleição.

O presidente da Câmara, vereador Célio Silva, o Celinho (PP), já mandou convocar o suplente Modesto para assumir a vaga de Manezinho, que teve 898 votos, enquanto Viegas ficou "a ver navios". A Câmara de Cáceres tem 10 vereadores. Destes, somente Mário Tanaka faz oposição. Até mesmo Antonio Salvador (PSDC), que virou titular da cadeira de Wilson Kishi, hoje deputado estadual e candidato a vice-prefeito da chapa de Túlio Fontes, virou aliado do prefeito Henry.





Fonte: RD News

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