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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Quinta - 17 de Julho de 2008 às 00:47

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O diretório do PT de Cuiabá protocolou nesta quarta à noite uma representação eleitoral com pedido de liminar contra o candidato a prefeito Walter Rabello (PP). O partido pede ao juiz eleitoral que proíba Rabello de reealizar shows artísticos durante este período de campanha. Entende que o progressista vive uma situação privilegiada num comparativo com os demais concorrentes ao Palácio Alencastro. Rabello perdeu a cadeira de deputado estadual por infidelidade partidária - trocou o PMDB pelo PP após 27 de março de 2007, data a partir da qual passou a valer a regra do TSE, segundo a qual o mandato pertence ao partido e não ao parlamentar eleito. O candidato do PP também está afastado da TV Record News, onde apresentava um programa de forte apelo popular e agora alega que o seu meio de sobrevivência financeira é através da apresentação artística, como cantor. Rabello forma dupla sertaneja com Odair Júnior.

Na representação 359/2008, Vilson Aguiar, presidente da agremiação petista, lembra que a vereadora Enelinda Scala, candidata à reeleição, está proibida de tocar sanfona durante a campanha. Defende que esse veto seja estendido também a Rabello. O PT de Vilson desistiu do projeto próprio e fechou aliança com o PR do candidato a prefeito Mauro Mendes. Com essa dobradinha com o partido do governador Blairo Maggi, emplacou a ex-deputada Vera Araújo de vice da chapa.

Segundo Vilson Aguiar, há várias situações no país relacionadas a eleições passadas que mostram decisões que proibiram candidatos de realizarem shows, como o caso de Frank Aguiar, hoje deputado federal por São Paulo. Já promotores eleitores e o procurador-regional eleitoral, Gustavo Nogami, entendem que Rabello tem na profissão de cantor o seu "ganha pão" e, por isso, deve continuar atuando como artista.

Vilson Aguiar conta que Rabello fez shows para milhares de pessoas durante a Expoagro, que terminou no último domingo. Após a apresentação, o candidato desceu do palanque para cumprimentar o público. "Isso é uma situação de privilégios", argumenta o dirigente petista.





Fonte: RD News

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