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Politica Brasil
Quarta - 16 de Julho de 2008 às 14:20

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O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) pediu ao Ministério Publico a impugnação e negação do registro de candidatura a Julio Campos (DEM), por ausência de idoneidade para o exercício da função pública.

O Movimento descobriu que em Brasília tramitam diversos inquéritos contra Julio Campos. Em um deles, Julio Campos e sua esposa Isabel são processados por apropriação indébita previdenciária, um crime previsto no art. 168 do Código Penal. A pena prevista nesse caso pode chegar a quatro anos.

Ainda de acordo com os levantamentos do MCCE, tramitam na Justiça Federal de Mato Grosso, 14 processos contra Julio Campos, e outros tantos no fórum de Várzea Grande. Uma parte significativa se refere a sonegação de contribuições sociais previdenciárias.

Grave também é o processo que apura o envolvimento de Julio Campos na morte de duas pessoas, sócios da empresa Cedrobom, que seria proprietária de cem mil hectares de terra de garimpo de diamantes em Aripuanã. Neste processo, que tramita em São Paulo, a Polícia pediu a prisão de Julio Campos. Ele conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal, mas o processo continua em andamento. O delegado que investigava o caso foi morto por dois tiros, um no ouvido e outro no peito, um suposto suicídio.

O MCCE acha estranho também o fato de que Julio Campos faça uso de remédio destinados aos pobres (que custam mais de R$ 4.000,00 ao mês), mesmo recebendo diversos salários vindos de fontes públicas. Na representação foram anexados cópias e extratos processuais.





Fonte: MCCE

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