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Politica Brasil
Terça - 15 de Julho de 2008 às 10:39
Por: Pollyana Araújo

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O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e a Ong Moral vão ingressar com representação junto ao Ministério Público Estadual e à Corregedoria do Tribunal de Justiça com vistas a impedir que o desembargador José Jurandir de Lima continue atuando na análise de processos que envolvam o primeiro-secretário da Assembléia, deputado José Riva (PP). As duas entidades defendem que o magistrado se declare suspeito em processos que envolvam os outros 23 deputados.

De acordo com Gilmar Brunetto, um dos coordenadores do MCCE, o pedido se baseia no fato de três filhos do desembargador terem sido nomeados funcionários comissionados da Mesa Diretora da Assembléia, conforme consta na página 49 do Diário Oficial de 25 de abril de 2006. "Com este tipo de envolvimento familiar, entendemos que o desembargador deve se declarar impedido de influir em qualquer decisão relativa à Assembléia e aos deputados", disse Brunetto.

Já o presidente da Ong Moral, Ademar Adams, argumenta que a situação do desembargador é insustentável e que a Ong pretende tomar medidas quanto às recentes decisões de Jurandir Lima que favoreceram Riva, como, por exemplo, a que cassou a liminar que havia afastado o progressista da Mesa Diretora. "Três atos assinados pelo governador em exercício Silval Barbosa e por Riva atestam a nomeação de Bráulio Barbosa Lima (já falecido) para o cargo de supervisor executivo da TV AL; de José Jurandir de Lima Junior como consultor legislativo da Mesa Diretora e de Tássia Fabiana Barbosa de Lima como assessora da presidência da Assembléia", critica Ademar.





Fonte: RD News

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