Promotor diz que cabe ao partido definir sobre “desleais”
Em resposta ao presidente do PR em Mato Grosso, Moisés Sachetti, o promotor eleitoral Marcos Machado afirmou nesta segunda-feira que cabe ao partido avaliar as possibilidades de punição a membros que apóiem candidatos de outras siglas e coligações nas próximas eleições. “Não há caracterização de infidelidade partidária”, disse Machado.
A cúpula do PR, partido do governador Blairo Maggi, vai se reunir hoje para discutir o assunto com deputados estaduais e federais. A princípio, trata-se de uma medida preventiva para cobrar “fidelidade partidária”. No entanto, por exemplo, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo de Almeida (PR), já declarou que não vai se dedicar à campanha do empresário Mauro Mendes (PR), candidato à prefeitura de Cuiabá.
Dependendo do estatuto do partido, conforme sugestão da promotoria, o “dissidente” pode ficar sujeito à advertência, multa e até expulsão. “Trata-se de deslealdade ou infidelidade? Estamos provocando a discussão para evitar desgastes. Se o sujeito for expulso do partido, ele perde o registro de candidatura? Se não for candidato e estiver no exercício do mandato, como fica? Afinal, ele precisa estar filiado”, comentou Sachetti.
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