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Politica Brasil
Segunda - 14 de Julho de 2008 às 16:54

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Membros do Ministério Público Estadual e Federal avisaram aos candidatos a prefeito de Cuiabá, em reunião nesta segunda, que os passos dos que estão na campanha majoritária já começaram a ser monitorados no sentido de coibir abusos do poderio econômico e propaganda ilegal. O encontro contou com a presença dos 5 postulantes à cadeira de prefeito: Wilson Santos (PSDB), Mauro Mendes (PR), Valtenir Pereira (PSB), Walter Rabello (PP) e Mauro Cesar Lara (Psol). Dos que integram a chapa só faltou Chico Galindo (PTB), vice do tucano Santos.

Um dos primeiros questionamentos a abrir o debate foi quanto à situação do ex-deputado Walter Rabello, que continua fazendo shows artísticos. Ele é cantor. Forma dupla com Odair Júnior. O presidente do PT de Cuiabá, Vilson Aguiar, defendeu a proibição de Rabello de realizar os eventos neste período de campanha eleitoral. Citou como exemplo o fato do cantor e hoje deputado federal Frank Aguiar (PTB-SP) que foi proibido de realizar shows durante os 90 dias da campanha eleitoral.

No caso específico de Rabello, os membros do MP entendem que é uma profissional, através da qual mantém a sobrevivência financeira. O PT, que tem a ex-deputada Verinha Araújo de vice da chapa de Mendes, não se conforma e vai questinar o assunto na Justiça. No fundo, quer proibir Rabello de fazer shows.

A reunião, no auditório do MPE, foi coordenada pelo novo procurador-regional eleitoral Gustavo Nogami, que substitui Mário Lúcio Avelar. Também participaram das discussões, entre outros, os promotores eleitorais Marcos Henrique Machado e José Antonio Borges, além do procurador-geral de Justiça, Paulo Prado. Eles alertaram aos posturantes ao cargo majoritário de que continua proibida propaganda em muros, a exemplo do pleito de 2006. No caso de internet, deve divulgar as propostas somente em seu site a ser criado na condição de candidato. Promotores eleitorais e o procurador adiantaram que existem até pessoas anônimas infiltradas nos eventos, tudo para levantar provas contra práticas ilegais na campanha. Isso tende a gerar processos e, consequentemente, impedir até registro de candidatura.





Fonte: RD News

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